O Mercado Imobiliário: seus desafios na Governança

 A governança, assim como os demais pontos das agendas ESG (Meio ambiente e Social), já pode ser considerada fundamental para a evolução de uma empresa. No mercado imobiliário, cada vez mais, empresas nesse setor, tem trabalhado consolidando as bases para um mercado saudável, com foco na prosperidade, confiança e na estabilidade.
 
Segundo a PwC, numa pesquisa realizada em 2022, o ESG é umas das grandes prioridades nos negócios. A governança corporativa, aparece em terceiro lugar com 54% das menções, e a redução das emissões de gases de efeito estufa, ocupa o quinto, com 41%.
 
Grandes construtoras reconhecidas mundialmente, tem o ESG como prática em sua parte de sua estratégia de negócios. Podemos citar no Brasil, é o caso da Tegra Imcorporadora (foto/divulgação), Cyrela, Gafisa e Tenda, entre outras. a Lendlease, Skanskausa, China Sate Construction; e inúmeras em todo o mundo.
           
Embora fazer esta parte desta agenda, seja positivo, podemos encontrar alguns desafios. Características fundamentais do setor: uma delas é o aperto de custos, dando dificuldades em aplicar certas práticas. Já a Outra, a ciclicidade, que implica a dificuldade em planejamento e conseguintes em ações perenes. Sendo um ciclo que ocorre consumo importante dos recursos naturais.
 
Mas então como enfrentar e colocar a governança em ação?
 
Na maioria, ocorre ajustes nos padrões e nas métricas consistentes da empresa. A falta deles resultam em dificuldades para avaliar e relatar o desempenho das ações de governança no setor imobiliário, sendo fundamental estabelecer critérios claros e indicadores relevantes que permitam a comparação e a transparência das práticas de ESG entre as empresas.
 
Podendo variar de país para país, as regulamentações relacionadas à governança e a legislação acarretam bastante complexidade. Sendo cumpridas rigorosamente e obrigações regulatórias aplicáveis como divulgação de informações, direitos trabalhistas, normas ambientais e políticas de eficiência energética.

Nos tempos atuais e com o ESG em voga, o setor imobiliário segue em busca de formas com grandes adequações. E em hipótese alguma, voltar ao passado.