Selma Beltrão, diretora executiva da Embrapa, reforça protagonismo da instituição na economia circular e apresenta agenda rumo à COP30 no Global Meeting

Na abertura dos painéis, Selma destacou compromissos ESG, o novo Programa de Sustentabilidade e a vitrine da agricultura tropical sustentável em Belém, durante a COP30

20/09/2025 09h14 - Atualizado há 2 dias

A abertura dos painéis do Global Meeting – Circuito COP30 | Simpósio de Economia Circular e Cadeias Produtivas Sustentáveis foi marcada pela fala institucional da diretora executiva da Embrapa, Selma Beltrão, que representou a empresa como co-realizadora do encontro ao lado do Instituto Global ESG.

 

Com entusiasmo, Selma saudou os participantes e destacou o orgulho da Embrapa em integrar as comissões permanentes e grupos temáticos do Instituto Global ESG, assumindo a coordenação do compromisso de economia circular e cadeias produtivas sustentáveis – tema central da edição.

 

É uma imensa alegria estar aqui. Para nós, da Embrapa, é motivo de grande orgulho fazer parte das comissões permanentes do Instituto Global ESG, em especial coordenando este compromisso central da economia circular. Mas quero frisar: a Embrapa se enxerga também nos outros 19 compromissos e está pronta para contribuir cada vez mais com todos eles”, afirmou.

 

 

 

Circularidade como motor de inovação e confiança

Ao projetar a importância do debate, Selma ressaltou que a circularidade vai além da redução de resíduos ou ganhos de eficiência:

 

Falamos da circularidade como motor de inovação e de desenvolvimento, mas também como um eixo fundamental para repensar as cadeias produtivas desde a origem até o consumo. Mais do que valor econômico, buscamos construir confiança e inclusão em nossas cadeias.

 

Ela lembrou que a Embrapa trabalha de forma estruturada com os princípios ESG, tanto internamente – nas 43 unidades de pesquisa espalhadas pelo país, cuidando do ambiente e das pessoas – quanto externamente, ao lado da sociedade, com impacto direto em segurança alimentar.

 

Somos uma empresa pública. Isso significa compromisso diário com o bem-estar e a qualidade de vida, com olhar atento à segurança alimentar da população brasileira.”

 

 

 

Finanças sustentáveis e o ESG na prática

Selma também antecipou a participação da presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, no painel de encerramento do evento, que terá como tema central as finanças sustentáveis.

 

Sem financiamento, sem investimentos, o ESG não terá prática. Essa é a verdade. Precisamos transformar compromissos em ações concretas, e isso só acontece com recursos estruturados e visão de longo prazo.

 

Ela recordou ainda que, na semana anterior ao evento, a Embrapa lançou oficialmente seu Programa de Sustentabilidade ESG na Prática, construído com apoio técnico do Instituto Global ESG. O programa prevê ações e capacitações internas para fortalecer ainda mais a gestão socioambiental da empresa, que “há 52 anos já entrega soluções sustentáveis para a sociedade brasileira”.

 

 

Agenda COP30: vitrine da agricultura tropical sustentável

Um dos pontos altos de sua fala foi o convite para que os presentes acompanhem a trajetória da Embrapa rumo à COP30, em Belém (PA). A instituição organizará uma vitrine internacional da agricultura tropical sustentável, instalada em sua unidade na capital paraense.

 

Queremos mostrar ao mundo que a produção agrícola pode ser parte da solução às mudanças climáticas, e não o problema. A agricultura tropical sustentável é um ativo estratégico do Brasil.

 

Selma reforçou que a vitrine será parte da Agrizone da Embrapa, espaço que estará aberto ao público durante toda a COP, entre os dias 10 e 21 de novembro, com mais de 350 eventos programados.

 

 

Diálogos pelo Clima e protagonismo nos biomas

A diretora executiva também apresentou a jornada nacional Diálogos pelo Clima, que começou em maio e terá seu encerramento em 8 de outubro, em São Paulo, com foco no bioma Pampa.

 

Já debatemos os demais biomas, incluindo a Caatinga, em Fortaleza, ontem mesmo. A proposta é reunir academia, setor produtivo, poder público e, sobretudo, comunidades locais, para desenhar soluções de mitigação e adaptação que levaremos à COP30.

 

Ela convidou o público a participar presencialmente em São Paulo ou acompanhar as transmissões pelo YouTube.


 

Expectativas: do debate à ação

Encerrando sua fala, Selma deixou um chamado para que o evento vá além da reflexão:

 

Nossa expectativa é clara: que tudo o que aqui discutirmos se traduza em ações concretas. Não se trata apenas de pensar no futuro, mas de garantir já um presente mais sustentável, onde inovação, confiança e inclusão sejam pilares.

 

Sobre a presença da Embrapa no Global Meeting

A participação da Embrapa como co-realizadora reflete o papel da instituição no Programa ESG20+, coordenado pelo Instituto Global ESG, que articula 20 compromissos estratégicos rumo à COP30. Ao lado da Caixa Econômica Federal (patrocinadora do evento), do Grupo R2 e de dezenas de entidades parceiras, a Embrapa reafirma sua posição como referência mundial em agricultura tropical sustentável e como protagonista na transição para modelos econômicos circulares, regenerativos e inclusivos.


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