No dia de hoje, 21 de setembro de 2025, Acelino “Popó” Freitas completa 50 anos de vida. O cinquentenário de um dos maiores nomes do esporte brasileiro é celebrado com a consagração definitiva de sua carreira: Popó passa a ser reconhecido como heptacampeão mundial de boxe, ao reunir quatro cinturões tradicionais oficiais, duas coroas especiais lendárias e um título honorário mundial da WBC. A soma dessas conquistas projeta o ex-pugilista ao patamar das grandes lendas globais.
“Ser campeão em quatro reinados já era um sonho realizado, mas ver minha carreira tecnicamente reconhecida em sete coroas mundiais efetivas, afora as múltiplas defesas e títulos anteriores na trajetória, é algo que nunca imaginei. É a prova de que cada esforço valeu a pena”, afirma Popó.
Linha do tempo das sete coroas
• 1999 – WBO Super-Pena: Popó conquista seu primeiro cinturão mundial na França, ao derrotar Anatoly Alexandrov. A vitória abriu caminho para o Brasil no boxe internacional.
• 2002 – WBA Super-Pena: em luta histórica contra Joel Casamayor, que detinha o título da WBA, Popó unificou as coroas com seu cinturão da WBO e passou a ser campeão mundial por duas entidades — feito extraordinário para o boxe brasileiro.
• 2003 – WBO Super Champion: primeira coroa especial lendária, concedida após 10 defesas consecutivas, honraria reservada apenas a lendas.
• 2003 – WBA Super Champion: segunda coroa especial lendária, distinção oficial da WBA que reforçou sua condição de campeão absoluto na categoria.
• 2004 – WBO Leve: o terceiro cinturão tradicional oficial, conquistado ao subir de categoria e provar sua versatilidade.
• 2006 – WBO Leve (2º reinado): o quarto cinturão tradicional oficial, reconquistado em nova fase de sua trajetória.
• 2024 – WBC Champion Honorário: título honorário mundial da WBC, entidade mais prestigiada do boxe, concedido por sua relevância histórica e impacto cultural.
Do conhecido tetra ao reconhecido hepta
A trajetória de Popó pode ser sintetizada na soma de quatro cinturões tradicionais oficiais, duas coroas especiais lendárias e um título honorário mundial da WBC. Essa contagem representa mais do que números: é a tradução de um legado que começa no ringue, se estende às distinções concedidas pelas entidades mais respeitadas do boxe e culmina no reconhecimento institucional definitivo.
“Cada cinturão tem uma história, cada conquista um sacrifício. Não foi só no ringue que me tornei campeão, mas também fora dele, quando vi o respeito das maiores entidades do boxe. Hoje, posso dizer que sou heptacampeão mundial com a consciência tranquila e o coração cheio de gratidão”, declara o baiano.
Impacto para o Brasil e para o mundo
O reconhecimento como heptacampeão insere Acelino Freitas em um grupo restrito de nomes que combinaram conquistas tradicionais em ringue, coroas especiais lendárias e títulos honorários de caráter mundial. No cenário internacional, lendas como Muhammad Ali, Manny Pacquiao e Floyd Mayweather acumularam trajetórias equivalentes, unindo vitórias históricas a distinções institucionais.
Para o Brasil, essa soma tem peso simbólico: Popó projetou o país em arenas internacionais, popularizou o boxe no território nacional e inspirou gerações de atletas. Sua carreira é, ao mesmo tempo, patrimônio esportivo e cultural.
“Esse título não é só meu. É do boxe brasileiro, dos fãs que nunca deixaram de acreditar, e de cada jovem que sonha em transformar sua vida pelo esporte. Quero que essa história mostre que nada é impossível”, reforça o heptacampeão.
Cinquentenário em tom de consagração
O cinquentenário de Popó é celebrado não apenas como marco pessoal, mas como confirmação definitiva de seu legado. O menino de Salvador que sonhou em ser campeão mundial chega aos 50 anos ostentando, com justiça e reconhecimento internacional, quatro cinturões tradicionais oficiais, duas coroas especiais lendárias e um título honorário mundial da WBC. A soma dessas conquistas faz dele, de forma incontestável, um heptacampeão mundial de boxe.
A história de Popó mostra que o boxe vai além do ringue: é superação, é legado, é inspiração. Aos 50 anos, o Brasil não apenas celebra a vida de um ídolo, mas reconhece a grandeza de um heptacampeão mundial que entrou para a história.
