Instituto Global ESG e Banco Central aprofundam diálogo técnico em torno da agenda ESG

Encontro avança na construção de acordo de cooperação interinstitucional

23/05/2025 11h13 - Atualizado há 2 dias

O Instituto Global ESG participou, nesta quinta-feira (22/5), de uma agenda conjunta com o Banco Central do Brasil (BC), reunindo lideranças de todos os departamentos da instituição em um encontro técnico voltado à integração de princípios ESG (ambientais, sociais e de governança) às estratégias organizacionais e regulatórias do setor financeiro.

“O Movimento ESG na Prática tem como missão conectar o setor público, o setor privado e a sociedade civil na construção de soluções coletivas, transformadoras e sustentáveis. É por meio dessa articulação que conseguimos gerar impacto real e promover uma nova cultura institucional pautada pela responsabilidade e pelo compromisso com o futuro”, destacou Sóstenes Marchezine, vice-presidente do Instituto Global ESG.

Realizado na sede do BC, o encontro representou um avanço na construção de um acordo de cooperação entre as instituições, com foco no fortalecimento da governança interinstitucional e no desenvolvimento de soluções sustentáveis para os desafios econômicos e sociais do país.

Entre os temas abordados, ganhou destaque a discussão sobre os marcos regulatórios internacionais, especialmente o papel do Comitê de Basileia para Supervisão Bancária (BCBS). O Comitê reúne autoridades de 28 jurisdições e tem como objetivo reforçar a regulação, a supervisão e as melhores práticas bancárias para a promoção da estabilidade financeira. O Banco Central, que integra o Comitê desde 2009, busca assegurar que as condições estruturais da economia brasileira sejam consideradas para as recomendações do Comitê de Basileia.

NGFS
O BC foi uma das primeiras instituições a dar luz ao tema sustentabilidade e economia verde, já no fim dos anos 2000, e faz parte da Network for Greening the Financial System (NGFS) desde 2020, mesmo ano em que foi criada a dimensão Sustentabilidade.

O fórum de bancos centrais e de agências de supervisão se uniu para discutir não só aspectos da transição climática, mas também aqueles relacionados aos riscos ambientais. A NGFS funciona de forma muito similar ao G20, pois não busca códigos e padrões, mas sim o diálogo, a troca de melhores práticas e experiências. Gira em torno de recomendações voluntárias, de alterações que se promovem por forma de exemplo.

*Com informações do BC.

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