29/12/2023 às 10h20min - Atualizada em 29/12/2023 às 10h20min

População ocupada informal tem patamar recorde no trimestre até novembro

Em um trimestre, mais 416 mil pessoas passaram a atuar como trabalhadores informais, já taxa de desocupação caiu de 7,8%

Daniela Amorim/Agência Estado
Daniela Amorim/Agência Estado
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O País registrou uma taxa de informalidade de 39,2% no mercado de trabalho no trimestre até novembro de 2023. Havia 39,400 milhões de trabalhadores atuando na informalidade no período, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), apurada pelo Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE).

"É o maior contingente de população ocupada informal da série histórica iniciada em 2016", disse Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE.

Em um trimestre, mais 416 mil pessoas passaram a atuar como trabalhadores informais. O total de vagas no mercado de trabalho como um todo no período cresceu em 853 mil novos postos de trabalho.

Em um trimestre, na informalidade, houve elevação de 243 mil empregos sem carteira assinada no setor privado; de 108 mil trabalhadores domésticos sem carteira assinada; de 96 mil pessoas no trabalho por conta própria sem CNPJ; e de 15 mil empregadores sem CNPJ. Houve redução de 47 mil pessoas atuando no trabalho familiar auxiliar.

A população ocupada atuando na informalidade cresceu 1,1% em um trimestre. Em relação a um ano antes, o contingente de trabalhadores informais subiu em 592 mil pessoas, alta de 1,5%.
 

Taxa de desocupação no trimestre até novembro é a menor desde fevereiro de 2015, afirma IBGE

 

A taxa de desocupação caiu de 7,8% no trimestre terminado em agosto para 7,5% no trimestre encerrado em novembro, menor resultado desde fevereiro de 2015, quando também foi de 7,5%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 29.

A taxa de desemprego foi a menor para trimestres até novembro desde 2014, quando ficou em 6,6%. No trimestre terminado em novembro de 2022, o nível era de 8,1%.

Subocupados

A taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas ficou em 5,4% no trimestre até novembro, ante 5,3% no trimestre finalizado em agosto. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE.

Em todo o Brasil, há 5,463 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas. O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior.

Na passagem do trimestre até agosto para o trimestre concluído em novembro, houve um aumento de 191 mil pessoas na população nessa condição. O País tem 317 mil pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas a menos em um ano.

 


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