“Sustentabilidade gera negócio”: Eduardo Azambuja Alves apresenta o Na Praia como plataforma de transformação cultural e impacto social

Sócio e Diretor de Sustentabilidade do Grupo R2 destaca inovações do Complexo Na Praia, maior festival lixo zero do mundo, e mostra como impacto socioambiental atrai marcas, gera receita e inspira novos modelos de desenvolvimento

20/09/2025 19h35 - Atualizado há 2 dias

O Global Meeting – Circuito COP30: Simpósio de Economia Circular e Cadeias Produtivas Sustentáveis, realizado no Complexo Na Praia, em Brasília, e transmitido pelo Poder360 e pela TV Global ESG no YouTube, foi palco de uma fala inspiradora de Eduardo Azambuja Alves, sócio e diretor de Sustentabilidade do Grupo R2, responsável pelo Complexo e pelo Festival Na Praia.

 

Recebido pelo público com atenção, Eduardo sintetizou em uma frase a essência de seu trabalho:

 

Sustentabilidade gera negócio. Gera, gera demais.

 

 

Na Praia: muito além da música

Em sua intervenção, Eduardo fez questão de destacar que o Na Praia não é apenas um festival musical.

 

O Na Praia é uma plataforma de transformação de cultura. Nossa batalha diária é aproveitar o público de 400 mil pessoas, que passam por aqui em três meses de evento, e educar, inspirar, mobilizar. Queremos transformar hábitos e, ao mesmo tempo, ajudar quem mais precisa.

 

Esse compromisso já fez do evento o maior doador de alimentos do Brasil — um feito pouco lembrado diante da popularidade dos shows. “O som acaba, mas o impacto social permanece”, resumiu.

 

 

Inovação em acessibilidade e igualdade de gênero

O executivo ressaltou que a sustentabilidade vai além da gestão ambiental. Inclui acessibilidade e equidade.

 

Temos aqui soluções inéditas, como a mochila vibrotátil para pessoas surdas, que vibra conforme a frequência da música e pode ser regulada de acordo com o grau de surdez. É inclusão de verdade, feita para que todos participem plenamente da experiência.

 

Outro eixo central é a segurança das mulheres:

 

O Na Praia é considerado um dos eventos mais seguros para uma mulher se divertir. Isso nos orgulha profundamente, porque a sustentabilidade também é sobre proteger vidas e garantir dignidade.

 

O festival também abriga um espaço permanente do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), voltado a campanhas de igualdade de gênero e enfrentamento à violência contra a mulher.

 

A cada ano mudamos a temática. Em 2025, o tema foi gravidez precoce, levando informação e diálogo a milhares de jovens”, explicou Eduardo.

 

 

Lixo zero e economia circular em escala global

A fala ainda destacou um marco inédito:

 

O Na Praia é o maior evento lixo zero certificado do mundo. Batemos Super Bowl, batemos NBA. E é de Brasília, do Brasil.

 

A certificação internacional comprova que o festival opera em regime de economia circular, garantindo destinação adequada de resíduos, reciclagem em larga escala e engajamento do público em práticas sustentáveis.

 

Sustentabilidade como motor de negócios

Eduardo foi categórico ao mostrar que impacto positivo e retorno financeiro caminham juntos:

 

Isso gera negócio. Isso atrai patrocinadores para perto. Empresas querem estar associadas a causas legítimas, que unem propósito e resultado.

 

Segundo ele, a combinação de criatividade, rede de contatos e propósito é capaz de transformar boas intenções em soluções concretas, lucrativas e de impacto social.

 

Eu acredito muito na humanidade. Nunca conheci alguém que quisesse que a natureza pegasse fogo ou que uma criança passasse fome. O que falta, muitas vezes, é network e soluções criativas para transformar vontade em ação.

 

 

Convite aberto à colaboração

Encerrando sua saudação, Eduardo deixou um convite ao ecossistema de empresas, organizações sociais e gestores públicos:

 

Estamos à disposição, 1.000% disponíveis, para fazer negócios juntos, pensar soluções e ampliar esse movimento. Sustentabilidade é boa para o planeta, boa para a sociedade e boa para os negócios.

 

 

Contexto institucional do evento

O Global Meeting – Circuito COP30 é uma realização do Instituto Global ESG, em parceria com a Embrapa e o Grupo R2. Conta com o patrocínio da Caixa Econômica Federal, o fomento do Grupo Arnone e apoios interinstitucionais de órgãos públicos, empresas, movimentos sociais e instituições científicas. O simpósio integra a agenda preparatória da COP30, consolidando o Brasil como protagonista em economia circular, cadeias produtivas sustentáveis e governança climática.


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