O Global Meeting – Circuito COP30 | Simpósio de Economia Circular e Cadeias Produtivas Sustentáveis, realizado no Complexo Na Praia, reuniu lideranças públicas, empresariais, acadêmicas e da sociedade civil em torno de um objetivo comum: acelerar a transição para um modelo econômico mais justo, inclusivo e regenerativo, em sintonia com a agenda da COP30, que será sediada em Belém (PA) em 2025.
O encontro é uma realização do Instituto Global ESG e do Movimento Interinstitucional ESG na Prática, em parceria com a Embrapa e o Grupo R2, contando com o patrocínio da Caixa Econômica Federal e o fomento do Grupo Arnone, além do apoio institucional da Comissão Nacional para os ODS da Secretaria-Geral da Presidência da República (CNODS/PR) e de diversas entidades públicas e privadas.
Foi nesse contexto que o consultor da Vice-Presidência de Sustentabilidade e Cidadania da Caixa Econômica Federal, Giovanni Mendonça, trouxe uma fala inspiradora sobre a missão da instituição e anunciou investimentos concretos em projetos de economia circular.
Após a exibição do vídeo institucional da Caixa – Poesia COP30 –, Mendonça ressaltou o orgulho de fazer parte de uma empresa com 164 anos de história impactando diretamente a vida da população brasileira:
“É um orgulho muito grande falar da Caixa, trabalhar na Caixa, uma empresa que há tantos anos impacta a vida da população brasileira. Também é extremamente relevante, porque não se faz sustentabilidade sozinho. Sustentabilidade é um conjunto de ações, parcerias e projetos que de fato consigam levar o Brasil a uma transição mais suave desse novo modelo econômico que a gente está buscando.”
O consultor destacou a criação, há pouco menos de dois anos, da Vice-Presidência de Sustentabilidade e Cidadania da Caixa, liderada pelo vice-presidente Paulo Rodrigo, sob a gestão do presidente Carlos Vieira. Segundo ele, esse movimento reforça o compromisso da instituição em transformar a pauta ESG de um discurso abstrato em ações concretas e transformadoras, em articulação com parceiros como o Instituto Global ESG.
Mendonça também apresentou resultados do Fundo Socioambiental da Caixa, que no último ano selecionou 11 projetos pelo programa Cataforte – já em fase de implementação –, e aproveitou a oportunidade para anunciar o edital de R$ 20 milhões voltado a iniciativas de economia circular:
“Não dá para a gente continuar olhando para o modelo econômico, para os modelos de negócio, sem pensar o quanto de impacto socioambiental eles podem gerar. Esse edital é uma ação prática, que mostra que sustentabilidade não pode ficar no discurso.”
O discurso ainda trouxe reflexões profundas sobre o equilíbrio entre combate à fome e preservação ambiental:
“Não adianta a gente ficar falando de ecologia, de meio ambiente, enquanto o cara está com fome. Mas também não dá para alimentar todo mundo destruindo o meio ambiente, porque vamos ter problemas no futuro. A economia circular é esse caminho: levar comida de verdade para quem precisa, mas também preservar o meio ambiente.”
Por fim, Mendonça reforçou que a sustentabilidade deve ser entendida em sua dimensão integral, conectando transporte que não polui, energia renovável, regeneração ambiental, mas também dignidade social, moradia, trabalho digno e segurança alimentar:
“Sustentabilidade é dar teto e vida para quem antes não tinha nada. É abrir uma porta e, junto, um coração, poder incluir cada pessoa no mapa da solução.”
Com essa fala, a Caixa reafirma seu papel como patrocinadora e protagonista da agenda de finanças sustentáveis no Brasil, alinhando seu histórico de impacto social à construção de um futuro circular, justo e inclusivo.
