A #TVGlobalESG lançou um episódio especial do podcast “Fundo Socioambiental (FSA) – Aquecimento Global Meeting COP30”, com a participação de Mariana Rufo, gerente executiva da Caixa, e Priscila Cesarino, consultora matriz, ambas da Vice-Presidência de Sustentabilidade e Cidadania Digital.
A conversa, conduzida por Ana Clara Moura — responsável por Relações Institucionais e Governamentais do Instituto Global ESG e do Movimento ESG na Prática, além de chefe de gabinete da Frente Parlamentar ESG na Prática (FPESG) — conecta o papel do FSA à agenda de economia circular, cadeias produtivas sustentáveis e finanças verdes que pautará o Global Meeting – Circuito COP30, no dia 17 de setembro de 2025, no Complexo Na Praia, em Brasília, em correalização do Instituto Global ESG, Embrapa e Grupo R2.
Fundo Socioambiental da Caixa: mecanismo e prioridades
Criado para alavancar iniciativas com alto retorno social e ambiental, o FSA destina 2% do lucro líquido da Caixa a projetos voltados à inclusão socioprodutiva, mitigação de riscos e regeneração ambiental. O foco prioritário recai sobre públicos vulneráveis, especialmente mulheres e catadores(as).
“O FSA financia projetos que nem sempre têm retorno financeiro direto, mas geram ganhos sociais concretos. Catadoras e catadores são grandes agentes ambientais — e apoiar sua estruturação é decisivo para a economia circular e para a dignidade do trabalho”, afirma Priscila Cesarino.
Editais abertos e recursos disponíveis
No episódio, as executivas detalham as cinco chamadas atualmente em vigor — Agricultura Regenerativa, Turismo Regenerativo, Autonomia Feminina, Economia Circular e DICH (Desenvolvimento Integrado Sustentável de Territórios) — com R$ 126 milhões disponíveis nesta rodada. Ao longo de sua história, o fundo já investiu mais de R$ 470 milhões em iniciativas pelo país. As inscrições, que serão reabertas na segunda quinzena de setembro, são realizadas em caixa.gov.br/FSA.
“Há muito apetite para investir bem esses recursos. Buscamos projetos com metodologia inovadora, capacidade de replicação e continuidade após o apoio, com governança e monitoramento etapa a etapa”, destaca Mariana Rufo.
Exemplos e resultados: cooperativas, maquinário e negócios de impacto
Entre os casos citados está o projeto com o Instituto Géia, de capacitação em reciclagem de resíduos eletroeletrônicos, elevando a renda de cooperativas e retirando materiais altamente poluentes do ambiente. Outro destaque é o edital Cataforte (parceria com Governo Federal, BNDES e Banco do Brasil), pelo qual a Caixa aportou mais de R$ 25 milhões para estruturar cooperativas com maquinário, consultorias e gestão, em todas as regiões do país.
“Não é ‘doação’: é investimento para gerar renda e fortalecer ecossistemas locais. A economia criativa somada à circular pode transformar resíduos em novos produtos, moda sustentável e serviços culturais”, diz Priscila.
Equidade de gênero e “barreiras invisíveis”
A Caixa enfatiza equidade de gênero como eixo transversal dos projetos e pontua positivamente propostas que priorizam mulheres — incentivando, inclusive, que contemplem cuidado infantil, transporte e outras barreiras invisíveis à participação.
“Ao apoiar mulheres, impactamos famílias e comunidades inteiras. Cuidar das condições para que elas participem é parte do sucesso dos projetos”, reforça Priscila.
Governança e integridade: do edital à entrega
Os projetos passam por qualificação técnica, checagens de integridade e firmam acordos de cooperação financeira. Desembolsos são vinculados ao cumprimento de marcos do cronograma e a monitoramento contínuo.
“Acompanhamos do início ao fim para garantir aderência e resultado na ponta”, resume Mariana.
Global Meeting – Circuito COP30 (edição especial no Na Praia)
O episódio integra a série de aquecimento para o Global Meeting – Circuito COP30, que reunirá lideranças nacionais e internacionais em torno de um Simpósio de Economia Circular e Cadeias Produtivas Sustentáveis, em conexão direta com Finanças Sustentáveis. O encontro ocorre em 17 de setembro de 2025, no Complexo Na Praia, em Brasília, e é uma realização do Instituto Global ESG, Embrapa e Grupo R2.
Caixa: patrocinadora e liderança em finanças sustentáveis
A Caixa Econômica Federal é patrocinadora da programação do Global Meeting e co-líder do Conselho Permanente de Finanças Sustentáveis do Programa ESG20+, no âmbito do Movimento Interinstitucional ESG na Prática — fórum que articula ações de longo prazo inspiradas no legado de Kofi Annan para o desenvolvimento sustentável.
“Finanças sustentáveis são a alavanca da transição. Sem financiamento adequado, não há economia circular nem cadeias produtivas resilientes”, pontua o editorial do podcast.
Sobre a apresentadora
O episódio é apresentado por Ana Clara Moura, Relações Institucionais e Governamentais do Instituto Global ESG e do Movimento ESG na Prática, e chefe de gabinete da Frente Parlamentar ESG na Prática no Congresso Nacional.
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Serviço
Podcast – Especial FSA/CAIXA (Série Aquecimento Global Meeting – COP30)
• Apresentação: Ana Clara Moura
• Convidadas: Mariana Rufo (Gerente Executiva – Caixa) e Priscila Cesarino (Consultora Matriz – Caixa)
Global Meeting – Circuito COP30 (Edição Especial)
• Data: 17 de setembro de 2025
• Local: Complexo Na Praia, Brasília (DF)
• Eixos: Economia Circular • Cadeias Produtivas Sustentáveis • Finanças Sustentáveis
• Realização: Instituto Global ESG • Embrapa • Grupo R2
• Patrocínio: Caixa Econômica Federal
Editais do FSA – inscrições
• Quando: reabertura prevista para a 2ª quinzena de setembro
• Chamadas: Agricultura Regenerativa; Turismo Regenerativo; Autonomia Feminina; Economia Circular; DICH
• Onde: caixa.gov.br/FSA
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Assista o episódio do podcast na íntegra: https://youtu.be/NALe4cJDReA?si=BY-fv71XXi6YDyv8