Natália Gomes defende prática efetiva do ESG no setor privado durante o Global Meeting – Circuito COP30

Diretora comercial do Grupo Arnone destaca papel do Instituto Global ESG e do Instituto S-Company na implantação sistêmica da sustentabilidade corporativa

03/08/2025 22h43 - Atualizado há 2 semanas

Natália Gomes defende prática efetiva do ESG no setor privado durante o Global Meeting – Circuito COP30
George Vieira

Em participação no Global Meeting – Circuito COP30, promovido pela Advocacia-Geral da União (AGU) e pelo Instituto Global ESG, a diretora comercial do Grupo Arnone, Natália Gomes, fez um apelo enfático pela efetivação prática do ESG (ambiental, social e governança) no setor privado. Com mais de 15 anos de experiência no mercado e há cinco dedicada exclusivamente à sustentabilidade, ela destacou que o avanço real da agenda climática e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) depende da transformação de discursos em ações concretas.

 

“A palavra que deve conduzir o nosso trabalho é prática. O ESG não pode ser tratado como um projeto pontual ou uma iniciativa de ocasião. Ele precisa ser implantado como um sistema de gestão permanente”, afirmou. Natália ingressou recentemente no Grupo Arnone e relatou ter aceitado o convite após conhecer de perto a atuação do conglomerado, que articula soluções por meio do Instituto Global ESG e do Instituto S-Company. “O que me motivou foi ver que aquilo que muitos apenas discursam, o grupo executa com seriedade.”

 

Durante o painel especial sobre segurança jurídica e sustentabilidade, a executiva defendeu a adoção do ESG como parte estruturante da governança corporativa e regulatória de instituições públicas e privadas. Ela mencionou como exemplo prático a parceria em andamento entre o Instituto S-Company e a Embrapa, que avança na implantação de trilhas ESG e na definição de materialidade institucional. “Precisamos abandonar a ideia de que ESG é um custo ou um modismo. Ele é um sistema de gestão baseado em diagnóstico, planejamento e prática cotidiana”, explicou.

 

Natália elogiou também experiências concretas relatadas no painel, como o Festival Na Praia, e ressaltou que o diálogo multissetorial, enfatizado por outros participantes, é essencial para o sucesso da transição ecológica no Brasil. “Se cada ator — público ou privado — fizer a sua parte, avançaremos com mais velocidade e consistência rumo à sustentabilidade.”

 

Ao final de sua fala, reforçou que o Instituto Global ESG seguirá promovendo encontros como o Global Meeting, conectando especialistas, instituições e lideranças em torno da ação prática. Colocou-se, ainda, à disposição dos participantes para networking e trocas de experiências que fortaleçam a agenda ESG no país.

 

O painel integra o Simpósio de Instrumentos Fiscais e Tributários Sustentáveis do Global Meeting – Circuito COP30, considerado uma das principais iniciativas preparatórias rumo à Conferência das Partes da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), a ser realizada em Belém em 2025.


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