Durante painel oficial do Global Meeting – Finanças Sustentáveis – Circuito COP30 – ESG20+, o sócio fundador da Mangue Tech, Alexandre Kelleman, destacou como a tecnologia pode transformar o ESG de um compromisso anual de reporte para uma estratégia diária, automatizada e integrada à tomada de decisão. Com uma apresentação envolvente e bem-humorada, Kelleman mostrou como a startup tem atuado para resolver uma das maiores dores do setor: a coleta e gestão de dados ESG de forma eficiente, contínua e confiável.
“Quero parabenizar o doutor Sóstenes, a Ana Clara e o doutor Alexandre, primeiro por esse evento, e segundo, como brasileiro, porque o que vocês estão fazendo na frente parlamentar é genial. Isso é motivo de orgulho”, afirmou Kelleman ao abrir sua fala.
A Mangue Tech nasceu da experiência de seu fundador no mercado financeiro, onde atuou com empresas listadas e participou de IPOs. Ao migrar para o universo ESG, Alexandre identificou um gargalo crítico: a fragmentação dos dados nas organizações.
“Cada área é dona de um pedaço do dado. ESG não é só sobre reportar uma vez por ano. É sobre monitorar sempre, como se monitora o EBITDA. E se você deixa para ver só no ano seguinte, já dizia Camões: Inês é morta.”
Com esse diagnóstico, a Mangue Tech desenvolveu uma plataforma plug and play, segura e modular, que automatiza a coleta, cálculo e reporte de dados ESG e de pegada de carbono. A ferramenta se conecta aos sistemas já existentes nas empresas e instituições, usando agentes de inteligência artificial que leem e integram informações espalhadas em planilhas e softwares diversos (como os das áreas de logística, RH e finanças), sem sobrecarregar os times de TI.
“Usamos IA que aprende como o dado está organizado e faz o trabalho por trás. Isso elimina o retrabalho, os e-mails de follow-up, a dependência de planilhas. ESG estratégico exige dados em tempo real”, completou Kelleman.
O vídeo institucional da Mangue Tech apresentado no evento reforçou essa missão: oferecer uma solução compatível com os principais padrões internacionais (GRI, SASB, TCFD, STBI, IFRS, CDP, GHG) e com normas nacionais como a NBCT 15 (sobre balanço socioambiental). A plataforma também está preparada para apoiar instituições públicas em seus compromissos de transparência, conforme exigências do IESGO, do Tribunal de Contas da União.
“A Mangue Tech não entrega só uma plataforma. Trazemos conhecimento, atualizações normativas e apoio técnico. E contamos com o Instituto Global ESG como parceiro para integrar esse conhecimento com a nossa tecnologia. Juntos, conseguimos transformar dados em decisões e impacto concreto”, destacou o fundador.
Ao final do painel, o vice-presidente do Instituto Global ESG, Sóstenes Marchezine, parabenizou a apresentação e reforçou a parceria estratégica:
“A Mangue Tech avança na dianteira ao combinar inteligência artificial com padrões ESG auditáveis e adaptáveis a cada realidade. A plataforma se alinha perfeitamente à missão do nosso movimento: transformar princípios ESG em ações contínuas e estruturantes.”
Confira vídeo: https://youtu.be/hfDpJ-ns03U?si=KpvX-9C7MNAM_66g