Artigo analisa três décadas da Declaração de Pequim e aponta avanços e retrocessos na igualdade de gênero

Publicação no portal Migalhas, assinada por Gláucia Uliana e Ana Clara Moura, revisita os compromissos históricos firmados em 1995 e reforça a necessidade de ações contínuas pela efetivação dos direitos das mulheres

19/05/2025 22h26 - Atualizado há 3 semanas

O artigo “Trinta primaveras de voz e liberdade: Avanços e retrocessos 30 anos após a Declaração de Pequim”, publicado no portal Migalhas e assinado por Gláucia Uliana e Ana Clara Moura, apresenta uma análise crítica dos progressos e desafios enfrentados desde a IV Conferência Mundial sobre a Mulher, realizada em 1995 na capital chinesa. O texto recupera a importância histórica da Declaração e Plataforma de Ação de Pequim como marco global da luta por igualdade de gênero e traça um panorama das conquistas e fragilidades que ainda permeiam essa pauta essencial.

De acordo com o artigo, a ONU Mulheres aponta que 88% dos países implementaram leis e serviços para combater a violência contra mulheres e meninas. Houve ainda avanços notáveis na participação política feminina, na educação e no acesso a áreas como ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM). Esses indicadores refletem a relevância da Declaração como guia para políticas públicas e transformações institucionais ao redor do mundo.

No entanto, as autoras alertam para a persistência de práticas nocivas, como casamentos infantis, e para a desigualdade estrutural que ainda impede a plena realização dos direitos das mulheres em diversas partes do planeta. A análise destaca que, embora os avanços sejam significativos, eles permanecem desiguais e frequentemente frágeis frente a contextos políticos e culturais adversos.

O artigo reforça que a Declaração de Pequim continua sendo um documento vivo, cuja força está na capacidade de inspirar governos, instituições e sociedade civil a manterem o compromisso com a equidade de gênero. Três décadas depois, a urgência de sua implementação plena permanece atual.

Leia o artigo completo no portal Migalhas:
Avanços e retrocessos 30 anos após a Declaração de Pequim
https://www.migalhas.com.br/depeso/429593/avancos-e-retrocessos-30-anos-apos-a-declaracao-de-pequim

Saiba mais sobre as autoras:

Gláucia Uliana
Advogada com 25 anos de experiência, formada pelo Mackenzie, com especializações pela FGV-SP e pela Universidade de Coimbra. Atua nas áreas de licitações, contratos públicos, relações governamentais e governança ESG. É Diretora Geral da Arnone Advogados Associados, assessora do Tribunal de Ética da OAB-SP e presidente da Cebraonu em São Caetano do Sul, com trajetória marcada pela ética e responsabilidade institucional.

Ana Clara Moura
Especialista em Relações Institucionais e Governamentais, com sólida experiência no Congresso Nacional e em consultorias de política. Com formação também em jornalismo, coordena relações públicas no Instituto Global ESG e no Movimento Interinstitucional ESG na Prática, além de exercer a chefia de gabinete da Frente Parlamentar ESG na Prática do Congresso Nacional (FPESG). Atua ainda como consultora em advocacy e RIG na Arnone Advogados Associados e no Grupo Arnone.


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