A celebração dos 52 anos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), realizada em Brasília, foi muito além de uma solenidade comemorativa. Em um ambiente marcado por convergências estratégicas, o evento se consolidou como espaço de articulação de agendas nacionais voltadas à sustentabilidade, à inovação e à governança multissetorial.
Nos bastidores da celebração, despontou uma aliança de peso entre a Embrapa e o Instituto Global ESG, cujos desdobramentos projetam uma nova etapa para a ciência brasileira voltada ao desenvolvimento sustentável. A convergência foi pautada por diálogos institucionais de alto nível, que reuniram algumas das principais lideranças do país.
Entre os nomes que marcaram presença na programação, estiveram o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante; o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira; o ministro da Pesca e Aquicultura em exercício, Édipo Cruz; a superintendente do Sistema OCB e presidente do Instituto Pensar Agro, Tânia Zanella; o Campeão de Alto Nível do Clima para a COP30, Dan Ioschpe; e o enviado especial para a Agricultura na COP30 e embaixador da FAO para o cooperativismo, Roberto Rodrigues.
Também participaram da programação representantes do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, da Finep e de outras instituições públicas e privadas ligadas à inovação, pesquisa, finanças verdes e à agenda climática global.
A presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, conduziu os diálogos ao lado de membros da Diretoria Executiva e do Conselho de Administração, como o presidente do Consad, Carlos Ernesto Augustin; a diretora-executiva de Inovação e Tecnologia, Ana Euler; o diretor de Pesquisa e Desenvolvimento, Clenio Nailto Pillon; e o diretor de Governança e Gestão Estratégica, Alderi Emídio Araújo Filho.
“Trabalhamos para garantir que as estratégias de sustentabilidade estejam integradas à governança institucional, com visão de longo prazo e compromisso com resultados concretos. A Embrapa está preparada para ser protagonista no fortalecimento do desenvolvimento sustentável do país”, afirmou Alderi.
A ponto focal de sustentabilidade da Embrapa, Marisa Prado, também participou ativamente dos encontros e reforçou a relevância do momento:
“Estamos construindo, com parceiros estratégicos como o Instituto Global ESG, uma abordagem mais integrada entre ciência, políticas públicas e responsabilidade socioambiental. Esse é um passo fundamental para o fortalecimento da sustentabilidade como eixo estruturante da atuação da Embrapa.”
No centro das articulações, o Instituto Global ESG e o Movimento ESG na Prática apresentaram as diretrizes do Programa ESG20+, que mobiliza diferentes setores e instituições públicas e privadas em torno de um conjunto de 20 Princípios Norteadores para a consolidação de um Marco Regulatório do ESG para o Desenvolvimento Sustentável no Brasil. A proposta de cooperação com a Embrapa surge como vetor estratégico para expandir a governança socioambiental no campo científico e agropecuário.
“O Brasil está diante de uma oportunidade histórica de integrar ciência e sustentabilidade como eixos estruturantes de desenvolvimento. A Embrapa é um patrimônio nacional, e seu protagonismo técnico é essencial nesse processo. Unir esse legado à força articuladora do Instituto Global ESG potencializa a transformação que o país precisa”, afirmou o presidente do instituto, Alexandre Arnone.
Para o vice-presidente do Instituto, Sóstenes Marchezine, o momento é simbólico e visionário:
“A Embrapa é o exemplo vivo de como ciência e Estado podem caminhar juntos para transformar um país. Estar ao lado da Embrapa neste novo ciclo é um sinal potente de que o ESG, na prática, está se tornando realidade. Estamos fortalecendo um ecossistema nacional que honra o legado de nomes como Eliseu Alves e, ao mesmo tempo, o de Kofi Annan, patrono do ESG, cuja visão global de sustentabilidade continua a nos inspirar.”
Já o diretor de estratégia do Instituto Global ESG, Erick Rezende, reforçou o papel do pacto como referência institucional:
“Este momento simboliza mais do que uma aliança: é a consolidação de um novo modelo de atuação conjunta entre ciência, políticas públicas e setor produtivo. A conexão com a Embrapa nos permite acelerar entregas concretas e transformar diretrizes ESG em impactos reais para o Brasil.”
A programação contou também com representantes do ecossistema do Instituto Global ESG e da Frente Parlamentar ESG na Prática, como Ana Clara Moura, coordenadora de relações institucionais e governamentais; Paola Comin, articuladora de parcerias internacionais; Juliana Mota, coordenadora de comunicação e relações públicas para projetos especiais; e George Vieira, da área de comunicação.
A presença de convidados internacionais e lideranças parlamentares reforçou o caráter interinstitucional e diplomático da iniciativa, abrindo caminhos para futuras integrações com políticas públicas e compromissos multilaterais, como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), a Agenda 2030 da ONU e a preparação do Brasil para a COP30.
Para os envolvidos, a celebração dos 52 anos da Embrapa consagrou não apenas a trajetória de uma instituição científica exemplar, mas também apontou caminhos concretos para o futuro. Ao integrar sustentabilidade, inovação, governança e articulação multissetorial, a jornada da Embrapa ganha novos aliados — e novos capítulos de impacto.