Embrapa avança para o futuro com ESG na Prática: legado de Eliseu Alves inspira novo ciclo de sustentabilidade

Com homenagem ao seu fundador e assinatura de acordo com o Instituto Global ESG, Embrapa inicia nova fase de integração entre ciência, agro e responsabilidade socioambiental

14/05/2025 15h43 - Atualizado há 21 horas

A cerimônia em comemoração aos 52 anos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), realizada em Brasília, foi marcada por dois acontecimentos que já fazem parte da história institucional da ciência brasileira: a emocionante homenagem ao engenheiro agrônomo Eliseu Alves, fundador e primeiro presidente da Embrapa, e a assinatura do Acordo de Cooperação Geral com o Instituto Global ESG.

Juntas, as duas ações simbolizam a convergência entre passado e futuro, honrando um legado que transformou o Brasil em potência agroambiental e firmando uma aliança estratégica para fortalecer a governança socioambiental na prática.

Eliseu Alves, ainda vivo, foi homenageado em vida com grande reverência — reconhecimento raro e simbólico. É considerado o patrono da Embrapa e o principal arquiteto do sistema nacional de pesquisa agropecuária. Sua liderança foi determinante para estruturar centros de excelência, políticas públicas e um modelo técnico e científico voltado para a agricultura tropical. Sua visão permitiu transformar conhecimento em prosperidade — um projeto de país que segue inspirando gerações.

“Foi um momento de profundo simbolismo e de reencontro com as raízes da nossa trajetória. Eliseu Alves não apenas fundou a Embrapa — ele semeou um projeto de nação. Essa homenagem emociona e inspira, porque nos reconecta à nossa razão de existir: transformar conhecimento em desenvolvimento”, afirmou a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá.

O diretor executivo de inovação e tecnologia da Embrapa, Alderi Emídio, também destacou a importância da ocasião:
“Celebrar Eliseu é celebrar a coragem de inovar e de estruturar ciência com identidade brasileira. E firmar esse acordo com o Instituto Global ESG é mais do que estratégico: é a preparação da Embrapa para os próximos ciclos de impacto, integrando sustentabilidade como pilar transversal da nossa atuação.”

Na mesma solenidade, foi oficializada a assinatura do Acordo de Cooperação Geral entre a Embrapa e o Instituto Global ESG — criador do movimento interinstitucional ESG na Prática e do Programa ESG20+, que mobiliza diversas instituições públicas e privadas em torno dos 20 Princípios Norteadores do Marco Regulatório do ESG para o Desenvolvimento Sustentável.

“Firmar uma cooperação com o Instituto Global ESG nesse contexto é um passo estratégico. Estamos iniciando uma nova fase prática de aplicação da governança socioambiental, compartilhando expertises e experiências para avançar ainda mais em direção a um Brasil sustentável. É um programa brilhante, e a Embrapa se sente honrada em contribuir com essa agenda”, complementou Silvia Massruhá.

Para a chefe da Assessoria de Sustentabilidade da Embrapa, Marisa Prado, o momento representa o início de uma nova fase de intercâmbio.

“O fortalecimento das parcerias institucionais é essencial para potencializar o que fazemos em sustentabilidade. Com o Instituto Global ESG, teremos a oportunidade de somar conhecimento, tecnologias e práticas, consolidando a Embrapa como agente-chave na construção de políticas integradas para o desenvolvimento sustentável.”

Segundo o presidente do Instituto Global ESG, Alexandre Arnone, a cooperação é estratégica para o Brasil.

“A Embrapa representa a excelência da ciência pública brasileira. Celebrar esse acordo no mesmo evento que homenageia Eliseu Alves é um gesto institucional carregado de significado. Estamos selando uma aliança que conecta legado e inovação, conhecimento e ação, propósito e impacto.”

Para o vice-presidente do Instituto, Sóstenes Marchezine, o simbolismo do momento é profundo.

“Celebrar essa aliança durante uma cerimônia tão carregada de significado é assumir o compromisso com a continuidade do que foi iniciado há meio século. O legado de Eliseu Alves é um legado vivo — testemunhado, respeitado e celebrado com justiça. E, ao mesmo tempo, isso nos remete à grande responsabilidade que assumimos com o legado de Kofi Annan, reconhecido internacionalmente como o patrono do ESG. Ele foi o primeiro homem negro e o primeiro africano a liderar a ONU, que comandou por quase uma década. Foi Kofi quem lançou, em 2004, a proposta das diretrizes ESG; quem criou o Pacto Global e os Objetivos do Milênio — base dos atuais ODS. Impulsionou a sustentabilidade como eixo de ação global. Faleceu em 2018, mas seu legado ecoa, inspirando gerações. Com o Programa ESG20+, honramos essa trajetória e estruturamos os próximos 20 anos de ações práticas em convergência interinstitucional e multissetorial.”

Já o diretor de estratégia do Instituto Global ESG, Erick Rezende, destacou a importância do momento como referência para o país:
“Este acordo com a Embrapa é um farol institucional. Mostra que o Brasil tem condições de liderar, com excelência científica e responsabilidade socioambiental, um modelo de desenvolvimento que une produção e preservação, inovação e inclusão.”

A cerimônia contou ainda com a presença de diversos integrantes do ecossistema do Instituto Global ESG, do Movimento ESG na Prática e da Frente Parlamentar ESG na Prática do Congresso Nacional, como Ana Clara Moura, coordenadora de relações institucionais e governamentais; Paola Comin, coordenadora de relações internacionais e articuladora de parcerias; Juliana Mota, coordenadora de comunicação e relações públicas para projetos especiais; e George Vieira, da área de comunicação.

Participaram também convidados internacionais, representantes diplomáticos, lideranças científicas, autoridades dos poderes Executivo e Legislativo e colaboradores envolvidos em agendas nacionais e globais de desenvolvimento sustentável.

Mais do que um ato comemorativo, a celebração foi um ponto de inflexão institucional. Um encontro entre o legado visionário e vivo de Eliseu Alves e a construção de um futuro com base em responsabilidade socioambiental, governança ética e compromisso científico. Uma Embrapa conectada ao mundo, à frente de seu tempo — e mais uma vez, fazendo história.


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