02/08/2024 às 15h38min - Atualizada em 02/08/2024 às 15h38min

Servidores da Controladoria-Geral da União e do Tesouro marcam greve

Movimento acontece na próxima terça, em função das negociações para reestruturação de carreira e reajuste salarial

Por Fernanda Trisotto/Agência Estado
Por Fernanda Trisotto/Agência Estado
Divulgação
Servidores da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) iniciam um movimento grevista na próxima terça-feira, em função da falta de avanço nas negociações para reestruturação da carreira e reajuste salarial com o Ministério da Gestão.

O Sindicato Nacional dos Auditores e Técnicos Federais de Finanças e Controle (Unacon Sindical) alerta que o movimento paredista vai prejudicar o cumprimento de uma determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, para que a CGU realize uma auditoria das emendas parlamentares individuais em até 90 dias.

O calendário das mobilizações de greve está dividido em duas etapas. A previsão é de paralisação total das atividades das duas carreiras por 48 horas, na terça e quarta da semana que vem e novamente nos próximos dias 13 e 14 de agosto. Também será intensificado um movimento de entrega definitiva de cargos de chefia nas duas carreiras, o que pode ter impacto na capacidade operacional.

Segundo o Unacon, a formalização das entregas já começou e se estenderá até 13 de agosto. Os primeiros a pedirem exoneração dos cargos são os auditores e técnicos lotados no Tesouro, seguidos pelos servidores lotados nas secretarias da CGU sede e nos estados.

Já em operação padrão, os servidores também vão intensificar esse movimento, com implicações na realização de auditorias e entrega de relatórios, no caso da CCU, e operações financeiras de transferências e pagamentos, no caso do Tesouro.

As carreiras reclamam da intransigência do Ministério da Gestão nas negociações e pleiteiam a retomada das discussões para aperfeiçoar a proposta final, com o atendimento das pautas não remuneratórias. Elas incluem mudanças em requisitos de ingresso, manutenção dos atuais níveis de progressão da carreira e revisão de percentuais para equiparar a remuneração a outras carreiras de mesmo nível. A proposta do governo previa reajuste de 23% para auditores e de 24% para técnicos de finanças e controle entre 2025 e 2026.
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