18/06/2024 às 10h13min - Atualizada em 18/06/2024 às 10h13min
Instituto Global e SCompany apresentam contribuições à Consulta Pública do CBPS e CFC sobre Sustentabilidade Empresarial
Adoção complementar de normas internacionais tem como objetivo promover transparência e responsabilidade nas corporações
Redação
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Freepik Em um esforço colaborativo para aprimorar as normas de divulgação de informações financeiras relacionadas à sustentabilidade, o Instituto Global, em parceria com o Instituto Scompany, submeteu um documento detalhado ao Comitê Brasileiro de Pronunciamentos em Sustentabilidade (CBPS) do Conselho Federal de Contabilidade (CFC). A resposta ao Edital de Audiência Pública n.º 01/2024 tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento de uma regulamentação mais eficaz e inclusiva, alinhada às necessidades do mercado brasileiro.
A proposta do Instituto Global destaca a importância de métricas claras e objetivas para a avaliação e monitoramento de práticas de sustentabilidade e ESG (Environmental, Social, Governance). “A sustentabilidade e os princípios ESG são pilares fundamentais na tomada de decisões corporativas e governamentais. As empresas e instituições não podem mais ignorar os impactos ambientais, sociais e de governança de suas ações”, afirmou Alexandre Arnone, Chairman do Grupo Arnone e fundador do Instituto Global ESG.
Para as Pequenas e Médias Empresas (PMEs), o Instituto propõe a adoção do Balanço Socioambiental (BSA), uma ferramenta de gestão que coleta e apresenta dados econômicos, ambientais e sociais de maneira clara e transparente.
“O BSA é uma solução prática e acessível, adequada às realidades das PMEs, permitindo que demonstrem seu compromisso com a sustentabilidade sem sobrecarregar suas operações”, explicou Brandon Nogueira, Diretor de Sustentabilidade do Instituto S Company.
Já para as Grandes Empresas, a recomendação é adotar as normas internacionais S1 e S2 em complemento ao BSA, garantindo um elevado padrão de transparência e responsabilidade. “Empresas de grande porte têm maior capacidade financeira e recursos humanos para cumprir esses requisitos mais rigorosos, promovendo um alto nível de transparência e responsabilidade”, acrescentou Nogueira.
A proposta também enfatiza a necessidade de uma abordagem inclusiva que leve em conta as diferentes capacidades e recursos disponíveis para PMEs e Grandes Empresas. “A implementação diferenciada das normativas permite uma abordagem inclusiva, onde todos os segmentos empresariais podem contribuir para o desenvolvimento sustentável sem comprometer sua viabilidade econômica”, destacou Sóstenes Marchezine, vice-presidente do Instituto Global ESG.
O documento sublinha que, para que as normas ESG sejam efetivamente implementadas, é crucial desenvolver abordagens personalizadas que atendam às necessidades específicas de cada empresa, proporcionando suporte contínuo e promovendo a transparência em suas operações.
“A adoção do BSA, juntamente com as normas S1 e S2, assegura que todas as empresas possam participar ativamente da transição para uma economia mais sustentável, respeitando suas capacidades e recursos distintos”, concluiu Glaucia Uliana, Diretora de Licitações do Grupo Arnone.