Arte, solidariedade e ODS 18: Global Meeting lança “Fome de Arte” e reforça impacto do “Fome de Música”

Iniciativa uniu artistas, gestores e parceiros em prol da erradicação da fome; modelo de R$ 1 por ingresso, venda de obras de arte e foco em ética racial ampliam governança social da agenda ESG

19/09/2025 15h45 - Atualizado há 1 semana

Em clima de celebração e engajamento, o Global Meeting – Circuito COP30: Simpósio de Economia Circular e Cadeias Produtivas Sustentáveis apresentou um dos momentos mais emocionantes e inovadores da programação: a consolidação do projeto Fome de Música e o lançamento do Fome de Arte, iniciativas que convertem cultura e engajamento social em solidariedade prática, com todos os recursos revertidos para o combate à fome.


A apresentação contou com a participação de Ana Clara Moura, relações institucionais e governamentais do Instituto Global ESG e uma das responsáveis pela iniciativa, ao lado do ator Nando Rodrigues; Eduardo Azambuja Alves, presidente do Instituto Fome de Música, sócio e diretor de Sustentabilidade do Grupo R2, do Complexo e do Festival Na Praia; Eduardo Roque, vice-presidente do Instituto Fome de Música; Paola Comin, relações internacionais do Instituto Global ESG; e Sóstenes Marchezine, vice-presidente do Instituto Global ESG.


O momento também contou com as participações especiais do ministro Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União (TCU), e da presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, que prestigiaram a iniciativa.

 

Fome de Música: da pandemia à governança social

Criado durante a pandemia, o Fome de Música nasceu das lives que, com QR Codes, arrecadaram doações e converteram quase R$ 8 milhões em cestas básicas. O modelo evoluiu para a ideia simples e escalável do “R$ 1 solidário”: a cada ingresso ou convite vendido, R$ 1 é destinado à causa.


O que importa não é o tamanho da contribuição, mas a união de todos nós. Ninguém deixa de comprar um ingresso por causa de R$ 1, e esse real faz toda a diferença”, destacou Eduardo Roque, vice-presidente do Instituto Fome de Música.

 

Casos práticos comprovam a força do modelo: o festival Na Praia destinou R$ 400 mil à ação em 2024, e no Mané Mercado, um bar de Brasília, o cover artístico passou de R$ 7 para R$ 8, revertendo R$ 1 para o projeto — uma arrecadação anual de cerca de R$ 240 mil em apenas um estabelecimento.

 

 

Fome de Arte: quando a cultura alimenta

O Fome de Arte amplia a arrecadação por meio de obras doadas por artistas renomados, com 100% do valor destinado ao Fome de Música. Nesta edição, foram apresentadas:


  • Paulo Ricardo Campos, pintor brasileiro que já retratou a Rainha Elizabeth e integra o Livro de História da Arte Nacional, ocupando a cadeira de Vitor Meirelles. Sua obra homenageia o ODS 18 – Ética Racial, iniciativa oficial do Brasil, com referência à sua ancestralidade indígena.

  • “É uma alegria ver tanta gente desperta. Minha obra conecta ancestralidade indígena e ética racial, lembrando que precisamos acordar o mundo. Mundo, acorda!”, disse Paulo.


 

 

  • Daniel Toys, artista urbano de Brasília, que enviou mensagem em vídeo da Bélgica, onde realiza murais. Sua tela simboliza a vida como uma escada, degrau a degrau, rumo ao futuro

 

  • A luz acesa na casinha é a esperança de que nunca falte comida no prato de ninguém”, afirmou.

 

 

Governança social e ODS 18

A iniciativa foi estruturada em sintonia com a Comissão Nacional para os ODS da Presidência da República (CNODS/PR), integrando o recém-criado ODS 18 – Ética Racial à agenda ESG.


O Fome de Música e o Fome de Arte traduzem a ideia de que sustentabilidade só é plena com justiça racial e inclusão social”, explicou Ana Clara Moura, do Instituto Global ESG.


Na Praia, o Instituto Global ESG e nossos parceiros provaram que cultura e governança podem caminhar juntas, transformando eventos em plataformas de solidariedade”, completou Eduardo Azambuja Alves, presidente do Instituto Fome de Música.

 

 

Chamado à ação

Além de ingressos solidários e obras de arte, o projeto convida bares, teatros, estádios e turnês a aderirem ao modelo do R$ 1 adicional.


Esse é o trabalho de formiguinha que pode contagiar o mundo. Do Brasil, reverberamos essa experiência para a América Latina e para a rede internacional ligada ao legado de Kofi Annan”, reforçou Paola Comin.


 

O Instituto Global ESG se orgulha de apoiar iniciativas que unem propósito e impacto real. O Fome de Música e o Fome de Arte são exemplos de governança social em prática”, concluiu Sóstenes Marchezine, vice-presidente do Instituto Global ESG.

 

 

Contexto do evento

O Global Meeting – Circuito COP30 é uma realização do Instituto Global ESG e do Movimento Interinstitucional ESG na Prática, em parceria com a Embrapa e o Grupo R2. Conta com patrocínio da Caixa Econômica Federal, referência em finanças sustentáveis, e com fomento do Grupo Arnone. A edição teve apoio de uma ampla rede interinstitucional e transmissão ao vivo pelo Poder360 e pela TV Global ESG no YouTube.


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