A arte como instrumento de transformação social ganhou nova dimensão com a iniciativa Fome de Arte, apresentada nesta semana ao Secretário Executivo para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) na Presidência da República, Lavito Bacarissa. O projeto conecta cultura, solidariedade e sustentabilidade, reunindo instituições, artistas e gestores em torno da Agenda 2030 da ONU.
As obras foram produzidas ao vivo durante o Na Praia Festival, experiência cultural e sustentável que se consolidou como o maior evento de entretenimento e impacto socioambiental do país, promovido pelo Grupo R2. Reconhecido internacionalmente por seu pioneirismo, o festival é considerado o maior evento lixo zero do mundo, promovendo práticas concretas de sustentabilidade, inclusão e inovação.
Eduardo Azambuja (presidente do Instituto Fome de Música), Ana Clara Moura (coordenadora de relações governamentais e institucionais do Instituto Global ESG) e o ator Nando Rodrigues lideram a idealização e realização da ação, que tem como objetivo principal estimular a solidariedade social e arrecadar recursos, destinando os valores da venda das obras de arte para o Fome de Música, organização que transforma arte e música em instrumentos de combate à fome, com apoio institucional do Instituto Global ESG, do Movimento Interinstitucional ESG na Prática e da Comissão Nacional para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (CNODS), vinculada à Presidência da República. Em setembro, as obras seguirão para venda com destinação de 100% do valor arrecadado para o Fome de Música, reforçando os cuidados a comunidades atendidas pelo instituto, com o compromisso de que cada traço se converte em alimento, esperança e oportunidade.
Os artistas
Toys Daniel é um dos artistas plásticos mais inovadores da nova geração. Conhecido por seu estilo urbano, contemporâneo e cheio de cores vibrantes, Toys explora temas ligados à cultura pop, à diversidade e à ressignificação da arte em espaços públicos. Suas criações já dialogaram com grandes marcas e iniciativas sociais, consolidando-o como referência de autenticidade e impacto visual.
Paulo Ricardo Campos, por sua vez, é considerado um dos artistas plásticos mais consagrados da atualidade. Reconhecido mundialmente, foi o primeiro a pintar ao vivo na sede do governo brasileiro e acumula três títulos de imortalidade acadêmica no Brasil e um na França, além de dois títulos de comendador concedidos pela ONU. Em 2022, recebeu em Londres o prêmio de Artista do Ano, após retratar a Rainha Elizabeth II, e tem obras integrando o acervo do Vaticano. Além do talento, é um notável filantropo e diplomata civil humanitário, utilizando sua arte como ponte para a solidariedade e a diplomacia cultural.
Declarações
“O Fome de Arte mostra como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável podem se concretizar de forma criativa, prática e transformadora. É a cultura servindo como ferramenta de inclusão, solidariedade e desenvolvimento humano”, destacou Lavito Bacarissa, Secretário Executivo para os ODS na Presidência da República.
“O Na Praia é, por essência, um espaço de experiências e conexões. Ver a arte ganhar esse protagonismo solidário, por meio do Instituto Fome de Música, é a prova de que é possível unir entretenimento, sustentabilidade e impacto social de forma concreta”, afirmou Eduardo Azambuja Alves, sócio do Grupo R2, presidente do Instituto Fome de Música e diretor de sustentabilidade do Complexo Na Praia.
“O Fome de Arte é a síntese de um propósito: mostrar que a cultura, quando associada à solidariedade e à sustentabilidade, pode alimentar não apenas os olhos, mas também os que mais precisam”, completou Sóstenes Marchezine, vice-presidente do Instituto Global ESG.
Participantes da agenda
A agenda contou ainda com a presença do presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Distrito Federal (CRC/DF), Darlan Barbosa; do ator Nando Rodrigues; além das representantes do Instituto Global ESG, Ana Clara Moura (relações institucionais) e Paola Comin (relações internacionais), acompanhados de outros membros das equipes organizadoras e parceiras.
Ao reunir instituições, artistas e a força da cultura, o Fome de Arte reafirma o poder da arte como motor de transformação, ampliando o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e consolidando um legado de impacto social e cultural.
