Brasília recebeu nesta semana uma manifestação singular de criatividade e impacto social. O artista Toys Daniel, um dos principais nomes da arte urbana brasileira, apresentou na sede da Presidência da República uma exposição inédita que integra a iniciativa “Fome de Arte”, projeto que une cultura, solidariedade e sustentabilidade em prol das comunidades em situação de vulnerabilidade.
Perfil do artista
Reconhecido por transformar muros, telas e espaços públicos em verdadeiros manifestos visuais, Toys Daniel é considerado um dos mais influentes artistas da cena contemporânea. Sua obra combina cores vibrantes, traços marcantes e referências da cultura urbana, explorando temas como inclusão, diversidade e justiça social. Ao longo de sua trajetória, Toys consolidou parcerias com instituições culturais, sociais e privadas, sendo admirado não apenas pela qualidade estética de sua produção, mas também pela forte dimensão humanitária de seus trabalhos.
Solidariedade e impacto social
A ação foi idealizada e liderada por Eduardo Azambuja Alves (presidente do Instituto Fome de Música e sócio do Grupo R2), Ana Clara Moura (coordenadora de relações governamentais e institucionais do Instituto Global ESG) e pelo ator Nando Rodrigues, com o propósito de transformar arte e música em instrumentos de combate à fome. O projeto conta ainda com o apoio institucional do Instituto Global ESG, do Movimento Interinstitucional ESG na Prática e da Comissão Nacional para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (CNODS), vinculada à Presidência da República.
As obras apresentadas por Toys Daniel seguirão em setembro para venda, com a destinação integral dos recursos arrecadados ao Instituto Fome de Música, reforçando o compromisso de que cada traço se converte em alimento, esperança e oportunidade para as comunidades atendidas pela organização.
Declarações
“A arte urbana sempre carregou a força da expressão coletiva. Estar aqui, no coração político do país, apresentando minha obra em diálogo com a solidariedade, é uma forma de mostrar que o grafite vai além da estética: ele é ponte, voz e transformação social”, afirmou Toys Daniel.
Durante a abertura, o secretário-executivo da CNODS, Lavito Bacarissa, destacou o papel da cultura como vetor de desenvolvimento sustentável:
“Quando a arte se une à solidariedade, temos um caminho poderoso para avançar na Agenda 2030. O Fome de Arte é um exemplo concreto de como a criatividade pode se transformar em política pública ampliada, fomentando inclusão e cidadania.”
Na mesma linha, o vice-presidente do Instituto Global ESG, Sóstenes Marchezine, reforçou o caráter inovador da ação:
“Esta iniciativa prova que sustentabilidade, cultura e responsabilidade social podem caminhar lado a lado. É um marco simbólico e prático, que revela como a convergência institucional pode gerar impacto real na vida das pessoas.”
Participações institucionais
A agenda contou ainda com a presença do presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Distrito Federal (CRC/DF), Darlan Barbosa; do artista plástico Paulo Ricardo Campos; além de Paola Comin (relações internacionais do Instituto Global ESG) e outros membros das equipes organizadoras e parceiras.
Com o Na Praia Festival como palco de origem da proposta — reconhecido como o maior evento lixo zero do mundo — o Fome de Arte consolida-se como uma experiência cultural e social transformadora, onde cada obra de arte transcende o espaço expositivo e se converte em ação concreta para o combate à fome.