A Medalha “Busumuru” Kofi Atta Annan - O Homem do Planeta, mais alta honraria do movimento ESG na Prática, destacou o protagonismo do sistema de justiça brasileiro durante o evento “ESG: Legado e Ação”, que celebrou os 20 anos do ESG e marcou o lançamento oficial da Frente Parlamentar ESG na Prática (FPESG) do Congresso Nacional.
A comenda oficial é fruto de uma parceria formal entre o Instituto Global ESG e a Kofi Annan Foundation, com aval da família do saudoso Annan, líder ganês que lançou o ESG em 2004 e impulsionou a sustentabilidade global nos cerca de 10 anos que liderou as Nações Unidas como Secretário-Geral.
Entre os homenageados, instituições como o Supremo Tribunal Federal (STF), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Superior Tribunal de Justiça (STJ), o Tribunal Superior do Trabalho (TST), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), entre outras entidades, receberam a comenda em reconhecimento às suas contribuições para a sustentabilidade e governança ética, consolidando o legado visionário de Kofi Annan.
“A integração entre governança, sustentabilidade e o papel transformador do sistema de justiça é um marco que inspira todas as esferas públicas e privadas. O Judiciário não apenas aplica as leis, mas também as transforma em instrumentos de promoção da equidade e do desenvolvimento sustentável,” destaca o Deputado Federal Flávio Nogueira, presidente da FPESG.
Para o Ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF e do CNJ, a honraria representa o papel estratégico do Judiciário na promoção de governança ética e responsabilidade social: “A sustentabilidade transcende as fronteiras das nações. É uma agenda que conecta todas as instituições e requer o compromisso de todos os agentes públicos e privados. Este reconhecimento nos estimula a avançar com ainda mais vigor.”
O Ministro Aloysio Corrêa da Veiga, presidente do TST e do CSJT, também destacou a importância da premiação, em discurso no evento: “Receber a Medalha Kofi Annan é mais do que uma honra; é um chamado para aprofundarmos nosso compromisso com a sustentabilidade e a governança ética. O Judiciário deve ser protagonista nesse movimento, que transforma não só instituições, mas também a sociedade como um todo.”
Para Alexandre Arnone, fundador e presidente do Instituto Global ESG e do Movimento Interinstitucional ESG na Prática e chairman do Grupo Arnone, o reconhecimento ao sistema de justiça reflete a importância do ESG na construção de um Brasil mais sustentável. “A Medalha Kofi Annan não é apenas um prêmio, mas um compromisso de que o sistema de justiça continuará liderando iniciativas que promovam transparência, ética e inclusão no país.”, completou Alexandre, que lidera há 25 anos o escritório jurídico Arnone Advogados.
“Este evento é um divisor de águas para o sistema de justiça. Ele consolida um pacto interinstitucional e reafirma a liderança do Judiciário no avanço das diretrizes ESG.”, finaliza Sóstenes Marchezine, advogado, vice-presidente do Instituto Global ESG, cofundador do movimento ESG na Prática e secretário-executivo da FPESG. Marchezine é, ainda, Conselheiro titular recém-eleito da OAB/DF e representante do Conselho Federal da OAB na CNODS, a Comissão Nacional para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, no âmbito da Presidência da República.
Homenagens robustas e abrangentes
O evento apresentou um bloco amplo e representativo de homenagens ao sistema de justiça, incluindo certificações e menções honrosas a personalidades e instituições de destaque:
• Supremo Tribunal Federal (STF), com honras ao Ministro Luís Roberto Barroso, pelo destaque de sua atuação como magistrado e seu histórico de liderança na governança sustentável.
• Conselho Nacional de Justiça (CNJ), além da sua Presidência, com especial reconhecimento à Comissão Permanente de Sustentabilidade e Responsabilidade Social, liderada pelo Conselheiro Guilherme Feliciano, que também recebeu certificação por seu papel na promoção do ESG no sistema de justiça.
• Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Conselho da Justiça Federal (CJF), com menção honrosa ao Ministro Herman Benjamin, por suas contribuições institucionais ao avanço da sustentabilidade jurídica.
• Tribunal Superior do Trabalho (TST) e Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), liderados pelo Ministro Aloysio Corrêa da Veiga, também foram reconhecidos, além do Ministro Lelio Bentes Corrêa.
• Tribunal de Contas da União (TCU), com menções aos Ministros Bruno Dantas (presidente), Vital do Rêgo (vice-presidente) e Augusto Nardes (relator do iESGo), por suas contribuições no avanço das práticas ESG em âmbito de controle e contas públicas.
• Tribunal Superior Eleitoral (TSE), liderado pela Ministra Cármen Lúcia, com menção honrosa pela atuação institucional e compromisso com a governança ética.
• Superior Tribunal Militar (STM), representado pelo seu Presidente, o Ministro Tenente Brigadeiro do Ar Francisco Joseli Parente Camelo, por seu trabalho em integração de ESG e justiça militar.
• Procuradoria-Geral da República (PGR), com honras ao Procurador-Geral da República Paulo Gonet Branco.
• Defensoria Pública da União (DPU), com reconhecimento ao Defensor Público-Geral Federal Leonardo Magalhães e à Corregedora-Geral Flávia Borges Margi.
• Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), liderada pelo Presidente Beto Simonetti, com menções honrosas além dele, ao Conselheiro Federal decano Felipe Sarmento e ao Conselheiro Federal Tadeu Jayme.
• Advocacia-Geral da União (AGU), liderada pelo Ministro-Chefe Jorge Messias, um dos grandes destaques no evento, pela sua notável contribuição ao ESG e a sustentabilidade na integração interinstitucional.
• Controladoria-Geral da União (CGU), com menção ao Ministro Vinícius Marques de Carvalho.
Campanhas e princípios norteadores
O evento também marcou o lançamento dos 20 Princípios Norteadores do Marco Regulatório do ESG para o Desenvolvimento Sustentável (ESG20+), além da apresentação interinstitucional da campanha “Sustentabilidade: o futuro a gente faz agora”, em parceria do movimento ESG na Prática com o CNJ. Essas iniciativas reforçam o compromisso do sistema de justiça com uma agenda transformadora, em sinergia com os pilares ESG.
Transmissão e alcance ampliado
Transmitido ao vivo por plataformas como o Poder 360, o Portal Global ESG e o GPS Brasília, o evento alcançou um público nacional e internacional, ampliando a visibilidade do sistema de justiça brasileiro como protagonista em sustentabilidade e governança ética.
Presencialmente, o evento contou com público confirmado de mais de 800 pessoas.
Kofi Annan: O legado de um líder global
A entrega da Medalha “Busumuru” Kofi Atta Annan - O Homem do Planeta e o lançamento da Frente Parlamentar ESG na Prática celebraram o legado de um dos maiores líderes globais e reafirmaram o papel do Brasil na agenda ESG mundial. A cerimônia, marcada por homenagens e ações concretas, consolidou um marco histórico que projeta os próximos 20 anos de desenvolvimento sustentável e governança ética.
A comenda foi concebida para celebrar as contribuições extraordinárias de um dos maiores líderes da história recente. Primeiro homem negro e africano a liderar as Nações Unidas, Kofi Annan desempenhou, entre 1997 e 2006, um papel transformador em questões como paz, direitos humanos e sustentabilidade.
Sob sua liderança, nasceram o Pacto Global e os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, que evoluíram para os atuais Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Em 2004, Annan lançou os pilares ESG – ambiental, social e governança – que, ao longo de 20 anos, transcenderam fronteiras públicas e privadas, moldando práticas e políticas globais.
Em reconhecimento a seu impacto, Kofi Annan recebeu, em seu país natal, Gana, o título ancestral de Busumuru, a mais alta distinção civil do país. Sua visão e dedicação ao bem-estar global o consolidaram como um símbolo de liderança ética e transformação.
A medalha oficial que leva seu nome foi autorizada pela família de Annan e homologada pela Fundação Kofi Annan, em parceria com o Instituto Global ESG. "Hoje, celebramos sua trajetória com uma medalha que homenageia personalidades e instituições que seguem seus passos inspiradores, perpetuando o legado de um líder que nos ensinou que 'quem se importa, ganha'", enfatizou Alexandre Arnone.
O legado de Annan, mesmo após sua partida em 2018, permanece como uma referência global de comprometimento com a construção de um futuro mais justo, sustentável e humano.