15/04/2025 às 14h24min - Atualizada em 15/04/2025 às 14h22min

​Boas Práticas de Gestão: O Papel da Governança Corporativa na Saúde Suplementar

Artigo escrito por Richard Oliveira, CEO na Unimed Grande Florianópolis.

Richard Oliveira

Richard Oliveira

CEO na Unimed Grande Florianópolis

A governança corporativa tem se tornado um aspecto fundamental para as empresas do setor de saúde suplementar. Diante das exigências regulatórias e da necessidade de gestão eficiente, muitas organizações têm investido em estratégias robustas para garantir transparência, sustentabilidade e eficiência operacional.

Operadoras de planos de saúde vêm implementando práticas avançadas de Governança, Riscos e Compliance (GRC), consolidando-se como referências no setor. Um dos marcos desse movimento é a reestruturação de conselhos e diretorias, otimizando a tomada de decisões e fortalecendo a conformidade com as normas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A criação de comitês de assessoramento aos órgãos de governança tem se tornado um marco fundamental para fortalecer a agilidade e a assertividade nas decisões estratégicas.

Diante disso, é imprescindível que as empresas invistam em uma gestão transparente e que passem a estruturar áreas dedicadas à governança e ao planejamento. Em 2019, instituímos a área de Governança que anos depois, em 2021, foi integrada  ao Departamento de Planejamento e Controle —, consolidando práticas de GRC. Estruturações como a que foi citada permitem às empresas ampliar a capacidade de mitigar riscos e promover maior transparência. Além disso, programas de integridade quando implantados asseguram boas práticas corporativas, reforçando a confiança entre clientes, cooperados, colaboradores e investidores.

Com a edição da Resolução Normativa 518/2022 da ANS, o setor passou a exigir ainda mais rigor na gestão de riscos e compliance. Para atender a essas demandas, muitas operadoras reformularam suas áreas de Compliance, integrando-as a departamentos estratégicos e promovendo uma sinergia maior entre setores como regulatório e jurídico. Comitês de compliance, governança, riscos e auditoria foram estabelecidos, com participação ativa de conselheiros, diretores e especialistas.

Outras boas práticas adotadas podem ser citadas, dentre elas destacamos o rodízio periódico de auditores independentes, avaliação anual dos órgãos de governança, revisão de documentos estatutários, capacitação de dirigentes e a divulgação transparente de relatórios financeiros e indicadores de desempenho. Essas medidas não apenas fortaleceram  a jornada de empresas, como também contribuem para a segurança e satisfação dos beneficiários.

O avanço da governança corporativa no setor de saúde suplementar demonstra um compromisso contínuo com a profissionalização e a eficiência. Essas iniciativas garantem a perenidade das operações, aumentam a confiança do mercado e asseguram serviços de qualidade para toda a sociedade.

Este artigo foi escrito por Richard Oliveira, CEO na Unimed Grande Florianópolis.
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