B4 promove curso sobre finanças regenerativas

Na tarde desta quarta-feira (27), ocorreu a primeira edição do B4 Trader’s Academy. O curso, promovido pela B4, a primeira bolsa de ação climática do Brasil, apresentou os pilares da companhia e ensinou aos alunos fundamentos do mercado financeiro, análise fundamentalista de ações, criptomoedas e conceitos como blockchain e finanças regenerativas.

Ronaldo Cortês, especialista em investimentos, realizou a abertura do evento e trouxe algumas provocações para os alunos. Apresentando conceitos de análise fundamentalista, Ronaldo também levantou o debate quanto à relevância de considerar aspectos sustentáveis na hora de investir.

Carlos Di Augustini, professor da FGV, trouxe uma linha do tempo da história da economia. Desde a invenção da primeira moeda, passando pela primeira bolsa de ações, até o desenvolvimento dos criptoativos, Carlos contextualizou todo o conteúdo que viria a seguir.

A terceira palestra foi de Genilson Junior, Head de Investimentos da Conta Black, especialista em construção de patrimônio. Ele desenvolveu conceitos de análise fundamentalista e deu dicas de investimento baseado em sua experiência no mercado, trazendo exemplos práticos.

Na sequência, Sarah Ruach, especialista em blockchain, trouxe uma apresentação sobre o tópico, explicando sua história e aplicações. Foram abordados fundamentos básicos sobre rastreabilidade, Tokens e NFTS, definindo sua relação e como funcionam por meio da tecnologia blockchain.

Ela foi seguida por Vanessa Oliveira, CEO da Zeroumcripto, que compartilhou seu conhecimento sobre o mercado de criptoativos, ensinou analisá-los e investir de forma consciente. Vanessa trouxe sua visão sobre análise fundamentalista de criptoativos fazendo contrapontos  sobre o mercado tradicional.

Ao final, Fabiana Costa, profissional com 29 anos de experiência no mercado financeira, palestrou sobre créditos de carbono. Ela explicou o conceito e como funcionam os mercados regulado e voluntário e como esse mercado contribui com a sustentabilidade ambiental.

“Não é porque um produtor consegue zerar sua emissão de carbono, que uma empresa deve comprar esse crédito e começar a poluir. O novo conceito em ESG é comprar os créditos para compensar emissões feitas no passado”, explica Fabiana.