05/03/2024 às 09h56min - Atualizada em 05/03/2024 às 09h56min
Deputado Arnaldo Jardim sai em defesa do combustível do futuro e diz que Brasil é “revolucionário no debate ambiental”
Após publicação do Projeto de Lei, Jardim se posiciona e traz possibilidades ao Parlamento brasileiro
João Kerr
Câmara dos Deputados Em artigo publicado pelo portal JOTA, o deputado Arnaldo Jardim voltou a defender o Projeto de Lei do combustível do futuro. No texto, ele ainda traz diversos diferenciais do Brasil em relação ao resto no mundo na transição energética.
Segundo o deputado, o Brasil e o Parlamento se mostram preocupados com a questão ambiental, tanto internamente, quanto para os investidores estrangeiros. Ele diz que o país está a todo momento buscando soluções para explorar a sustentabilidade sem abrir mão do desenvolvimento econômico.
Um dos destaques referentes à transição energética brasileira no texto é o uso de combustíveis mais amigáveis ao meio ambiente do que qualquer outro país no mundo.
Em 2023, Jardim publicou um Projeto de Lei (PL) que busca um aumento gradativo da porcentagem de biodiesel ao diesel comercializado no país, alcançando 20% em 2030.
O deputado destaca ainda alguns pontos “ousados” do PL, como o estabelecimento de um mínimo obrigatório de 10% de biometano na comercialização de todo o gás natural no país até 2034. A mistura mínima de combustível sustentável de aviação (SAF) no querosene usado pelas companhias aéreas também deve aumentar para 10%, com prazo até 2037.
O artigo é encerrado com dados sobre a transição energética no Brasil, que está no caminho certo, de acordo com Jardim. Um dos números destacados é o de porcentagem da energia limpa usada no Brasil (48,4%) frente à média mundial (15%).
“Estou certo de que seguiremos em frente. O Brasil sediará o G20 e a COP 30 em Belém. Duas oportunidades para reafirmarmos ao mundo que somos responsáveis, preservamos o meio ambiente sem abdicar do desenvolvimento e da inclusão social.”, escreveu o deputado.