Na última sexta-feira,16, o Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou que alcançou um entendimento técnico com a Costa do Marfim sobre um programa avaliado em 1,3 bilhão de dólares. Este programa visa combater as mudanças climáticas e será suportado pelo Mecanismo de Resiliência e Sustentabilidade do próprio fundo.
Em comunicado, o fundo ressaltou que, devido a economia voltada para a produção de cacau, em que o país é o maior produtor do mundo, sua exposição e vulnerabilidade quanto às mudanças climáticas. Em comunicado, o FMI afirma: “O aumento das temperaturas, as interrupções nas chuvas, as inundações, o aumento do nível do mar e a erosão costeira são grandes desafios e representam riscos recorrentes para um crescimento económico resiliente, sustentável e inclusivo".
Além disso, as iniciativas de reforma estão programadas para o período de 2024 a 2026, e desempenharão um papel crucial no apoio às estratégias da Costa do Marfim voltadas para a sustentabilidade ambiental e o desenvolvimento responsável, com ênfase em práticas ESG. Essas medidas irão focar na ampliação dos esforços de adaptação e mitigação às mudanças climáticas, abrangendo áreas críticas como agricultura sustentável, transporte ecoeficiente, infraestrutura resiliente e gestão transparente das finanças públicas.
Por fim, esta abordagem não apenas promoverá uma economia mais verde e inclusiva, mas também reforçará a responsabilidade e a governança ambiental no país. O plano aguarda a aprovação do conselho executivo do fundo nas próximas semanas, conforme anunciado recentemente. Este passo representa um avanço significativo para a Costa do Marfim na integração dos princípios ESG em suas políticas e práticas, alinhando-se com os objetivos globais de desenvolvimento sustentável.