Startup "Avnos" voltada para a captura de carbono da atmosfera arrecada 36 milhões de dólares

Na tarde desta quarta-feira, 7, a startup de tecnologia limpa anunciou o recebimento de 36 milhões de dólares. Recursos financeiros vieram a partir de uma rodada de investimento série A e capital será usado para financiar a expansão de sua mais nova tecnologia de captura de carbono, denominada "Direct Air Capture" (DAC). A inovação tecnológica é capaz de produzir cinco toneladas de água para cada tonelada de dióxido de carbono capturada.

A Startup, com sede na Califórnia,  baseia sua renda a partir de inúmeros projetos multimilionários com o governo americano. O Departamento Americano de Energia e o Escritório de Pesquisa Naval dos EUA contrataram a empresa para demonstrar suas inovações em campo e para o teste da captura de CO2 gerado, especificamente, pelos combustíveis fósseis.

Além de utilizar os novos recursos para a inovação tecnológica, está em plano a implantação de ativos DAC na Europa e América do Norte, assim como a instalação de um centro de pesquisa em Nova Iorque. Seu CEO, Will Kain, afirmou: “Na Avnos, acreditamos que nossa nova tecnologia HDAC é a melhor chance do mundo de alcançar a tão necessária escala de gigatoneladas de remoção de dióxido de carbono. Sentimos a urgência de implementar o HDAC de forma mais ampla, de modo a aproveitar as enormes e positivas oportunidades climáticas e económicas que temos pela frente.”

Na rodada de investimentos de série A, seu maior investidor foi a empresa NextEra Energy Resources, além de outros menores investidores como as empresas Safran Corporate Ventures, Shell Ventures, Envisioning Partners e Rusheen Capital Management. Rick Clark, vice-presidente de estratégias e de solução de produtos na NextEra Energy Resources concluiu: “A NextEra Energy Resources continua a explorar novos mercados que têm potencial para utilizar grandes quantidades de eletricidade renovável. Acreditamos que a energia eólica e solar, juntamente com a tecnologia da Avnos, poderiam fornecer uma opção viável para reduzir as emissões de setores difíceis de descarbonizar.” disse o especialista.