Os bonds catastróficos, ou seja, títulos de dívida emitido pelo governo ou empresas privadas a partir de bancos, tornaram-se a estratégia preferida dos Hedge Funds. O impacto das políticas ESG e a expectativa da estabilização da crise climática geraram alto rendimento nesta especulação, superando significativamente outros títulos na renda fixa. Em contraste com títulos comuns, por exemplo, do governo americano que gerou 4% ao ano, em 2023, os bonds catastróficos valorizaram 20% no mesmo período.
Os títulos catastróficos são utilizados pelo setor de seguros como uma forma de salvaguarda contra prejuízos que superem sua habilidade de pagamento. Esta ameaça é repassada aos investidores, que aceitam a possibilidade de perder uma parcela ou a totalidade de seus investimentos se uma catástrofe acontecer. Por outro lado, eles têm a chance de ganhar lucros significativos se o sinistro previsto no acordo não se materializar.
O líder de estratégias vinculadas a seguro na divisão de investimento do Credit Suisse, fez sua previsão para 2024 sobre estes peculiares títulos: “Embora não antecipemos que estes retornos se repitam em 2024, acreditamos que alocações modestas a esta classe de ativos podem ser prudentes para os investidores, visando a diversificação dos seus portfólios de investimentos".
Os fundos de investimento americanos já estão prevendo uma estabilização na crise ambiental e podendo lucrar com isso, indicando um futuro esperançoso. O cenário evidencia a importância das práticas ESG no mundo corporativo global e a possibilidade de um futuro mais saudável.