A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) promoveu, nos dias 24 e 25 de setembro de 2025, o III Encontro Nacional de Comitês Locais de Sustentabilidade (CLSs), reunindo representantes das 43 unidades da instituição.
O encontro marcou uma etapa decisiva na implementação do Programa Institucional de Sustentabilidade – Embrapa ESG na Prática, construído a partir do Acordo de Cooperação Geral firmado com o Instituto Global ESG e do reforço técnico do Instituto S Company.
Durante dois dias de programação, realizada em formato híbrido, os participantes discutiram a integração das práticas ESG (ambiental, social e governança) na gestão corporativa da Embrapa, com foco no mapeamento do contexto organizacional e na definição dos objetivos materiais da instituição. Esses insumos subsidiarão a construção do primeiro Relatório de Sustentabilidade da Embrapa, a ser publicado ainda em 2025.
“A sustentabilidade sempre fez parte da história da Embrapa, mas agora avançamos com um modelo robusto de governança e integração. A participação dos Comitês Locais é decisiva para transformar diretrizes em práticas concretas em cada unidade de pesquisa”, destaca Selma Beltrão, diretora de Governança e Informação da Embrapa.
O encontro incluiu palestras e oficinas participativas conduzidas pela Supervisão de Sustentabilidade Corporativa (SSUST), pelo Instituto Global ESG e pelo Instituto S Company. Foram realizados painéis sobre ESG e materialidade (com Brandon Nogueira, diretor de Sustentabilidade do Instituto S Company), benchmarking interno e externo e apresentação da nova página de Sustentabilidade na intranet da Embrapa.
Segundo Sóstenes Marchezine, vice-presidente do Instituto Global ESG, a construção coletiva reforça o protagonismo da Embrapa como referência nacional e internacional:
“Este é um passo histórico. O Programa Embrapa ESG na Prática é resultado da união entre ciência, inovação e governança. Ele projeta a agricultura brasileira no cenário global, com ênfase em temas como descarbonização, certificação de tecnologias sustentáveis e acesso a financiamentos verdes. A presença da Embrapa como case oficial do Brasil na COP30, em Belém, simboliza esse protagonismo.”
Já Marisa Prado, supervisora de Sustentabilidade da Embrapa, ressaltou a dimensão participativa do processo:
“Cada projeto de pesquisa da Embrapa pode ser visto como um ciclo ESG integrado. Sustentabilidade não é um apêndice: é uma transformação sistêmica que exige engajamento de pessoas, áreas e processos. O envolvimento das 43 unidades fortalece essa visão.”
O Instituto S Company, parceiro técnico-operacional do Instituto Global ESG e co-líder de conselhos permanentes do Programa ESG20+, também destacou a convergência entre prática e regulação.
Para Brandon Nogueira, “o Programa Embrapa ESG na Prática traz uma abordagem sistêmica, capaz de alinhar ciência e inovação com o universo normativo e regulatório. Esse é o caminho para transformar padrões internacionais em oportunidades de impacto positivo.”
Programação do III Encontro Nacional de Comitês Locais de Sustentabilidade
O encontro, realizado nos dias 24 e 25 de setembro de 2025, contou com atividades técnicas e participativas, distribuídas em dois dias de programação:
Dia 1 – 24 de setembro
Dia 2 – 25 de setembro
Resultados esperados
Ao final do encontro, a Embrapa consolidou:
Projeção internacional
O Programa Embrapa ESG na Prática foi aprovado como case oficial do Brasil na COP30, que será realizada em novembro de 2025, em Belém (PA). Sua apresentação ocorrerá no espaço AgriZone, dedicado a inovações em agricultura sustentável. A meta é consolidar, até 2030, uma estratégia de sustentabilidade integrada às dimensões de pesquisa, inovação, governança e responsabilidade social, reafirmando o papel da Embrapa como símbolo da ciência agropecuária brasileira no mundo.
Mais informações:
Notícia no Instituto Global ESG