05/07/2024 às 10h16min - Atualizada em 05/07/2024 às 10h16min

Google, Microsoft, Meta e Amazon aumentam emissões de carbono gerados por IA

Avanço da tecnologia impulsionou demanda por energia e ampliou pegada de carbono das empresas de tecnologia

Redação
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As empresas de tecnologia enfrentam o desafio de equilibrar inovação tecnológica com responsabilidade ambiental, buscando maneiras de reduzir sua pegada de carbono enquanto continuam a impulsionar avanços significativos na IA e em outras áreas de ponta. 

O aumento na demanda por energia coloca pressão adicional sobre os esforços globais para mitigar as mudanças climáticas, destacando a necessidade urgente de soluções inovadoras e sustentáveis no setor de tecnologia.

Nos últimos anos, empresas de tecnologia líderes, como Google, Microsoft, Meta e Amazon, têm enfrentado um aumento significativo em suas emissões de carbono, impulsionado principalmente pelo crescimento exponencial da inteligência artificial (IA) e pela construção de novos centros de dados.

De acordo com relatórios recentes, as emissões de carbono do Google aumentaram em 50% nos últimos cinco anos, um reflexo direto da demanda crescente por data centers, necessários para suportar sistemas de IA como o ChatGPT e o Gemini.

Essas estruturas de computação intensiva consomem quantidades exorbitantes de energia, frequentemente proveniente de fontes que queimam combustíveis fósseis, contribuindo assim para emissões elevadas de carbono.

A Microsoft também reportou um aumento de quase 30% em suas emissões desde 2020, em grande parte devido à expansão de seus próprios centros de dados.

Esses dados destacam uma tendência preocupante entre as gigantes da tecnologia, que enfrentam desafios significativos para cumprir suas metas de redução de pegada climática até 2030.

Um sistema de IA generativa, como o ChatGPT, pode consumir aproximadamente 33 vezes mais energia do que um sistema tradicional, resultando em uma demanda crescente por eletricidade, projetada para aumentar em 20% até 2030 devido à expansão contínua dos data centers.

A previsão é que os data centers adicionem mais de 300 Terawatts-hora ao consumo global de eletricidade até 2030, equivalente ao consumo anual de um país como a Itália.
 

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