Fonte: Divulgação Até o dia 12 de dezembro, a cidade de Dubai, nos Emirados Árabes, sedia a 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, também conhecida como COP28.
O chairman do Grupo Arnone e integrante da diretoria do Instituto Global, Alexandre Arnone, está presente no evento como um dos integrantes da comitiva do governo brasileiro. Ele representa várias instituições e empresas privadas e entende que essa é mais uma oportunidade para todos os líderes globais partirem efetivamente para a ação.
“Já vimos em anos anteriores muita ideia promissora e compromissos firmados que não se concretizaram. É hora de buscarmos soluções práticas para enfrentar os desafios que as mudanças climáticas nos impõem. Os governos podem fazer muito, mas neste processo, entendo que os conselheiros de administração exercem papel fundamental no processo de levar suas empresas a se tornarem mais sustentáveis. Todos temos que começar a agir agora.”
É importante destacar que Alexandre Arnone tem o
kow-how em BSA (Balanço Social e Ambiental), que permite que as empresas mensurem seu grau de maturidade e comprovem suas práticas de sustentabilidade.
Aliás, na COP 28, um dos temas mais proeminentes em todos os painéis é justamente o avanço das exigências de comprovação das ações sustentáveis por meio de relatórios precisos e confiáveis.
O principal objetivo de todas essas métricas é promover a transparência entre as organizações, independentemente do setor ao qual pertencem, e reforçar o comprometimento com o desenvolvimento sustentável. Em outras palavras, trata-se de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer as necessidades das gerações futuras.
“Apesar da diversidade de normas existentes, pouco se comenta sobre o fato de o Brasil já possuir uma norma técnica que mensura o escopo do investimento social e ambiental das organizações. Essa norma é o Balanço Social e Ambiental, em vigor desde 2012 pela norma contábil NBC T 15. Portanto, em 2012, o Brasil já havia elaborado um modelo de demonstrativo abrangendo aspectos sociais e ambientais, com o propósito de proporcionar transparência a todos os
stakeholders. É só colocar em prática
”, explica Alexandre Arnone.
Voltando um pouco no tempo para entender a origem dessa discussão, o tema sustentabilidade começou a ganhar destaque no ano de 1995, com a primeira Conferência das Partes (COP) em Berlim, na qual líderes globais se reuniram para buscar soluções relacionadas às mudanças climáticas, agora consideradas uma "emergência climática".
Diante da necessidade de debates e adoção de medidas práticas para mitigar esse cenário, foram estabelecidas metas, como os "Objetivos do Milênio" e, atualmente, a Agenda 2030, que nada mais é do que uma extensão desses objetivos.
Para alcançar os resultados esperados, diversas ações têm sido implementadas mundo a fora, incluindo, por exemplo, o movimento do Parlamento Europeu para proibir produtos agrícolas vinculados ao desmatamento, a partir de 31 d e dezembro de 2024.
“É evidente o efeito cascata que isso vai provocar em toda a cadeia produtiva, exigindo que as empresas se adéquem às novas diretrizes para permanecerem competitivas no mercado. O Brasil pode sair na frente já que tem o BSA como um instrumento eficaz para adequação e mais do que isso, também contribuir para seu próprio desempenho já que aplicar o BSA é garantir que a sustentabilidade e as práticas ESG (ambiental, social e governança), saiam do papel”, argumenta Arnone.
Para Alexandre Arnone, muito em breve não será mais suficiente autodeclarar-se comprometido ou adequado a essas normas, como acontece hoje frequentemente no Brasil. “Logo, todo mundo, em todo lugar, vai querer saber como as corporações atuam e querem isso de forma clara, objetiva e transparente. Esse movimento que acontece na Europa, também avança com velocidade nos Estados Unidos e em vários outros países importantes. É uma realidade que se impõe. Aqui no Brasil o BSA é uma fórmula pronta, eficiente e irrefutável e quem souber aplicar vai sair na frente e ganhar mercado”, argumenta Arnone.
O presidente do Instituto Global, Pablo Feitosa, complementa: “Embora ainda não tenha terminado, a COP 28 já deixa muito claro para o mundo que o tempo de maquiar ações sustentáveis já passou e o mercado será cruel com quem não compreender que é hora de agir, de verdade”.
Para acompanhar mais o trabalho do Instituto Global, acesse
https://globalesg.org.br/.
Conecte-se também ao LinkedIn de Alexandre Arone:
https://www.linkedin.com/in/alexandre-arnone