22/03/2024 às 15h08min - Atualizada em 22/03/2024 às 15h08min

Dia mundial de conscientização da Síndrome de Down

Empresário conta como faz o programa de inclusão em seu negócio

Arthur Mirov
Foto Divulgação Café Amém
As Nações Unidas fazem um pedido pelo fim dos estereótipos para marcar o Dia Mundial da Síndrome de Down, neste 21 de março. A sede da organização, em Nova Iorque, acolhe a 13ª Conferência do Dia Mundial da Síndrome de Down, organizada pela rede Internacional da Síndrome de Down, até sexta-feira. O propósito é aumentar a sensibilização envolvendo países, entidades da ONU e outras organizações internacionais e sociedade civil, incluindo ONGs e o sector privado.
 
As recomendações para melhorar a qualidade de vida das pessoas com síndrome de Down incluem satisfazer as necessidades de cuidados de saúde, como exames regulares com profissionais do setor para monitorar a condição física e mental dos pacientes. Outra medida indicada é fornecer intervenção, seja com fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, aconselhamento ou educação especial. 

De acordo com a ONU, as pessoas vivendo com a síndrome de Down podem melhorar a qualidade de vida com cuidados e apoio parentais, orientação médica e sistemas comunitários de apoio, como a educação inclusiva em todos os níveis. Estas ações e cuidados facilitam a participação na sociedade das pessoas com a condição e a realização do seu potencial.

"Iniciativas bem sucedidas de indivíduos com down, em vários setores profissionais, estão se multiplicando em todo o mundo. Precisamos dar mais visibilidade a esses casos, para que outras pessoas com síndrome de down possam ter a oportunidade de descobrir seu potencial", lembra o defensor público federal André Naves, especialista em direitos humanos e inclusão social.
 
Rodrigo Fontes, proprietário do CAFÉ AMÉM, localizado na zona sul da capital paulista, faz questão de contratar funcionários diversos. “Fomos amparados pela Fundação Dona Paulina, nos aprofundamos sobre o assunto para capacitá-los. Montamos um ambiente de treinamento, para ver qual deles poderia se adequar ao nosso negócio”, conta Rodrigo.
 
"Adoro limpar mesas, gosto muito do Rodrigo e muito mesmo de trabalhar com eles e conhecer gente", conta Fernando Lima, um dos colaboradores do Café Amém.
 
No programa de inclusão, o propósito é capacitar o portador com Down para realizar as atividades adequadamente, mas a carga horária é diferenciada, de uma a duas vezes por semana. Além do ganho financeiro, os vínculos sociais, afetivos e as atividades ajudam na auto-estima e confiança.

"A ação foi crescendo de forma tão orgânica que hoje indicamos a fundação para outros amigos, comércios e empresas. Se cada ser humano fizesse um pouquinho, nosso comércio estaria muito mais colorido, com muito mais amor e com uma lição de vida", completa Rodrigo.
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