03/05/2024 às 15h58min - Atualizada em 03/05/2024 às 15h58min

Dia da Liberdade de Imprensa: Brasil sobe 10 posições no ranking mundial

82º lugar é a melhor colocação do país nos últimos 10 anos

Da Redação
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Nesta sexta-feira, 3 de maio, comemoramos o Dia Mundial da Imprensa. Assinalada pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), a data é um esforço pela conscientização da população sobre a importância do tema.

Com este intuito, o secretário-geral da ONU, António Guterres realizou um pronunciamento sobre o tema. Ele reforçou a importância dos jornalistas e meios de comunicação na informação e educação da população, destacando especificamente a questão ambiental.

“Os profissionais da imprensa também documentam a degradação ambiental e fornecem provas de vandalismo ambiental que ajudam a responsabilizar os infratores. Não é surpreendente que algumas pessoas, empresas e instituições poderosas tudo fazem para impedir os jornalistas ambientais de realizarem o seu trabalho”, comentou o secretário-geral.

De acordo com a UNESCO, nos últimos 15 anos ocorreram cerca de 750 ataques a jornalistas e meios de comunicação que informavam sobre questões ambientais. Mas os jornalistas não são os únicos em risco, segundo Guterres.

“Em todo o mundo, os profissionais da comunicação social arriscam as suas vidas tentando fazer chegar a nós notícias sobre tudo, desde a guerra à democracia. Estou chocado e consternado com o elevado número de jornalistas mortos em operações militares israelitas em Gaza”, afirma.

“As Nações Unidas reconhecem o trabalho inestimável dos jornalistas e profissionais da comunicação social para garantir que o público esteja informado e envolvido. Uma imprensa livre não é uma escolha, mas uma necessidade”, completa.

O Objetivo de Desenvolvimento Sustentável de número 16 da ONU, em seu item 16.10, defende a liberdade de imprensa ao ser descrito por: “Assegurar o acesso público à informação e proteger as liberdades fundamentais, em conformidade com a legislação nacional e os acordos internacionais”.

Ranking mundial da liberdade de imprensa

Desde 2002, a organização não-governamental Repórteres Sem Fronteiras publica anualmente seu ranking de liberdade de imprensa. Na edição de 2024, lançada nesta sexta-feira, o Brasil saltou dez posições e ficou em 82º lugar entre os 180 países participantes.

A Noruega lidera o ranking, seguida por Dinamarca e Suécia. Afeganistão, Síria e Eritreia são os últimos colocados.

A pesquisa é feita com base em milhares de respostas a um formulário de 120 perguntas. O documento é traduzido em 26 idiomas e enviado a especialistas dos países envolvidos.

Na edição deste ano, entre os cinco indicadores que compõem a pontuação do ranking, o político foi o que apresentou maior queda. O resultado é consequência dos conflitos armados que têm ocorrido no mundo. Segundo o relatório, estão previstas fortes pressões sobre os jornalistas nas próximas eleições, em todas as regiões do planeta.
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