Vice-presidente da CAIXA destaca liderança do banco público na transição justa e apresenta jornada rumo à COP30 no Global Meeting – Finanças Sustentáveis

Paulo Rodrigo de Lemos Lopes, vice-presidente de Sustentabilidade e Cidadania da CAIXA, reforçou o compromisso da instituição com a transformação concreta da realidade brasileira por meio do financiamento climático, da inclusão digital e da mobilização de capital para projetos estruturantes no contexto da Agenda 2030 e da COP30

19/06/2025 12h53 - Atualizado há 21 horas

Durante a abertura solene do Global Meeting – Finanças Sustentáveis, o vice-presidente de Sustentabilidade e Cidadania da Caixa Econômica Federal, Paulo Rodrigo de Lemos Lopes, reafirmou o papel protagonista da instituição pública na agenda de desenvolvimento sustentável do Brasil. Sua fala foi precedida pela exibição do vídeo institucional “Jornada da CAIXA rumo à COP30”, que sintetiza a atuação do banco em sustentabilidade, justiça climática e cidadania digital.

 

A solenidade marcou também a leitura da Portaria nº 004/ESG20+, que designa a CAIXA como co-líder do Conselho Permanente de Finanças Sustentáveis do Programa ESG20+, com participação ativa em todos os demais conselhos que compõem a estrutura da agenda ESG para o ciclo 2025–2045.

 

A sustentabilidade não é um setor ou uma diretriz, é da nossa natureza institucional. Somos o principal braço de execução das políticas públicas do governo federal, e agora estamos mobilizando conhecimento, projetos e capital para uma transição ecológica justa que beneficie as pessoas que mais precisam”, afirmou Paulo Lopes.

 

 

Institucionalização do ESG: criação de vice-presidência exclusiva e compromisso permanente

Em sua fala, Paulo destacou a criação, em 2024, da Vice-Presidência de Sustentabilidade e Cidadania Digital, a primeira estrutura dessa natureza em um banco brasileiro, consolidando o ESG como eixo central da estratégia institucional. A medida permitiu organizar e dar escala a iniciativas sustentáveis já existentes e impulsionar novas frentes de atuação, com base em métricas de impacto e governança orientada a resultados.

 

Não basta ter o ESG no discurso. É preciso integrá-lo à missão institucional, com orçamento, com metas, com protagonismo. É o que temos feito”, reforçou.

 

 

Impactos concretos: investimentos, produtos e cidadania digital

O vídeo institucional apresentado e a fala do vice-presidente destacaram resultados expressivos da atuação recente da CAIXA:

 

  • Mais de R$ 200 milhões investidos via Fundo Socioambiental, com impactos diretos em famílias e comunidades em todas as regiões do país
  • Captação internacional de recursos para eletromobilidade, saneamento, habitação sustentável e transformação digital
  • Expansão da Carteira de Finanças Sustentáveis, com produtos alinhados à regeneração ambiental e inclusão social
  • Fortalecimento do Caixa Tem como instrumento de cidadania digital e inclusão financeira, com biometria facial, renegociação de dívidas e acesso a serviços em contextos de calamidade

 

Essas ações reforçam o papel da CAIXA como operador estratégico da política pública nacional, com capilaridade, presença territorial e compromisso com as metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

 

 

 

COP30 como ponto de inflexão: cinco frentes e legado nacional

Paulo Lopes destacou que a realização da COP30 no Brasil, em Belém (PA), representa uma oportunidade única de reposicionar o país no centro da diplomacia climática internacional. A CAIXA será parceira oficial do evento, com atuação estruturada em cinco frentes estratégicas:

 

  1. Mobilização de recursos para projetos sustentáveis estruturantes
  2. Financiamento climático com justiça social
  3. Transformação digital para inclusão e acesso
  4. Educação financeira e formação cidadã com base nos ODS
  5. Exploração de novas oportunidades de negócios sustentáveis e parcerias globais

 

Essa COP será histórica. O Brasil precisa fazer dela um símbolo de virada. Para isso, não basta só diplomacia: precisamos de projeto, de qualificação e, principalmente, de capital. Esse é o elo que queremos ajudar a construir”, afirmou.

 

 

Mobilização de capital: o grande desafio da transição

Em tom enfático, o vice-presidente alertou que o país já possui projetos prontos e pessoas qualificadas, mas ainda enfrenta o desafio crítico de mobilizar capital nacional e internacional de forma estruturada e célere. A atuação da CAIXA, segundo ele, será determinante para viabilizar esse fluxo e garantir que os recursos cheguem a quem realmente precisa.

 

Temos os projetos. Temos o conhecimento técnico. O que precisamos é escalar financiamento com impacto e garantir que essa transição ecológica não exclua, mas inclua. Essa é a essência de uma transição justa”, disse.

 

 

Integração ao ESG20+: co-liderança e missão institucional

Com a designação formal como co-líder do Conselho de Finanças Sustentáveis, a CAIXA assumiu a responsabilidade de contribuir com a regulação, operação e difusão de modelos financeiros sustentáveis e inclusivos, conforme o Princípio 15 do Manifesto ESG na Prática.

 

Além disso, a instituição passa a integrar, como membro efetivo, todos os 20 Conselhos Permanentes do ESG20+, assumindo papel transversal na formulação de políticas públicas ESG, desde infraestrutura urbana sustentável até proteção intergeracional.

 

 

 

Mais sobre a CAIXA

A CAIXA é o maior banco público da América Latina e está presente em todos os 5.570 municípios brasileiros. Atua como agente operador de políticas públicas nas áreas de habitação, infraestrutura urbana, saneamento, inclusão social, transferência de renda e cidadania. É líder na emissão de títulos sustentáveis no Brasil e referência em finanças climáticas e sociais.

 

Mais sobre o ESG20+ e o Instituto Global ESG

Coordenado pelo Instituto Global ESG, o Programa ESG20+ organiza os esforços interinstitucionais para consolidar um novo marco regulatório para a sustentabilidade no Brasil. Seus 20 princípios norteadores estruturam conselhos permanentes temáticos e articulam ações entre parlamento, instituições públicas, setor privado e sociedade civil até 2045.


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